Já lá vão os tempos em que a lâmina era a melhor amiga de uma mulher, quer fosse para tirar alguns pelos que já estavam a nascer, ou para fazer uma depilação completa. Não só a visão das mulheres em relação à depilação mudou com os variados movimentos de aceitação dos pelos corporais, como as técnicas de remoção também evoluíram para quem quer continuar a fazer a depilação.
O sofrimento da cera e os resultados efémeros da lamina começaram a cair em desuso e os lasers ganharam a sua importância dos últimos anos. Entre os muitos que já existem no mercado, destacamos os três mais conhecidos.
- O laser díodo, que atua diretamente no pelo e funciona através do contraste da melanina;
- O laser alexandrite dispara feixes de luz de uma só cor e de um sistema de refrigeração que inibe a dor. Indicado para pelos mais claros.
- A IPL ou luz pulsada, que tem uma luz policromática que não se concentra diretamente no pelo, mas sim em toda a área circundante.
Não existem dúvidas de que o laser díodo é dos mais usados no mercado atualmente, talvez pela sua eficácia. A Saber Viver foi perceber como é que este laser atua na pele.
Como funciona o laser díodo
“Esta é a tecnologia mais moderna”, diz-nos Graziela Almeida, gerente da DepilConcept de Campo de Ourique. “É um ataque ao folículo piloso. No momento em que o manípulo passa sobre o tecido, as ondas do laser têm o poder de penetração até à parte subcutânea. Vai diretamente ao folículo piloso, onde ocorre a destruição do mesmo.”
Embora à primeira vista o processo possa parecer doloroso, desengane-se. É passado um gel sobre a zona que irá receber o tratamento e só depois é que o laser passa pela pele.
“A intensidade do laser vai até 800 nm [nanómetro] de intensidade. O procedimento tem de ser realizado de uma forma regular para que haja resultados”, adverte Graziela Almeida. Por isso, o recomendado pela especialista é que o procedimento seja realizado num intervalo de 21 a 28 dias para que “o organismo comece a perceber que já não é mais necessário a produção de células capilares e folículos pilosos naquela região.”
O laser díodo é para toda a gente?
A resposta é não, e é simples de perceber porquê. “O laser díodo não é indicado a todos os tipos de pele, isto porque tem de haver contraste entre o pelo e a pele. Ou seja, se a pele negra for da mesma cor do pelo é um procedimento que não podemos realizar. Não há possibilidade de ele atuar sobre os pelos brancos, ruivos e loiros”.
Na verdade, tudo se resume à melanina existente no pelo. Como o laser funciona através do reconhecimento da cor do pelo, ele não funciona em pelos demasiado claros (e talvez, aqui, o alexandrite seja a melhor solução). A pele clara e um pelo escuro será o melhor cenário para a eficácia do laser díodo.
Quanto às zonas do corpo, o sucesso do tratamento não depende da zona escolhida. “Um dos fatores determinantes é a parte hormonal, não é a zona”, explica-nos a especialista. “Nas zonas com mais sensibilidade, como o rosto, buço, maçã do rosto ou queixo, temos de trabalhar com menos intensidade. A intensidade vai-se alterando de forma gradual. Iniciamos com um número e, conforme os pelos se tornam mais resistentes, vamos aumentando, mas sempre dentro da segurança e da sensibilidade do cliente.”
Há algumas exceções no tempo de tratamento, como clientes que sofram de hipertiroidismo, por exemplo, em que há uma produção elevada de hormonas tiroideias. Neste caso, serão necessárias mais sessões do que o normal.
Deve reforçar o uso de cremes hidratantes para garantir que a zona do procedimento não fica ressequida
Cuidados
Durante os meses em que estiver a fazer depilação a laser, deverá ter um cuidado extra com a sua pele. “O principal é a hidratação do tecido”, afirma Graziela Almeida. Desta forma, deve reforçar o uso de cremes hidratantes para garantir que a zona do procedimento não fica ressequida, nem a escamar.
E como é que deve fazer a depilação no intervalo de tempo? É aqui que a lâmina entra. “A lâmina é a única forma para retirar o pelo durante o procedimento porque temos de preservar o núcleo, ou seja, o folículo piloso. Isto só se faz através do corte.”
O plus na DepilConcept
Caso não esteja a ver resultados significativos, nestas clínicas encontra uma solução eficaz. “Em média são necessárias cinco sessões para mulher e sete sessões para homem para que se consiga alcançar o resultado que se almeja. Em casos de exceção, em que os resultados obtidos fiquem aquém dos resultados desejados, ativamos o nosso certificado de garantia.”
Este certificado de garantia, exclusivo da DepilConcept, pode ser ativado após nove sessões ininterruptas em que não se vê redução de pelos, ficando as sessões pelo valor de 7,50€, nessa zona específica já em tratamento. Para os homens, as sessões aumentam para 12, uma vez que a produção de pelos, devido à testosterona, é maior.