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Há 7 mitos sobre o protetor solar que precisamos de desvendar

Com o verão a chegar, precisamos de estar bem protegidas e saber, de uma vez por todas, quais os cuidados que devemos ter com o sol. Fomos à caça dos princpais mitos sobre o protetor solar e revelamos toda a verdade.

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mitos sobre o protetor solar
Ago. 27, 2018

‘Não preciso de protetor solar porque já estou bronzeada’, ‘todos os protetores são iguais’… são várias as frases que se ouvem temporada fora em relação aos cuidados com o sol. Mas o verão passa e as dúvidas continuam no ar.

A questão é que pode estar a cometer erros irreversíveis com a sua pele por acreditar em verdades que não têm fundamento.

Falámos com o Dr. David Serra, especialista em dermatologia, para nos esclarecer as dúvidas que tínhamos à flor da pele. Aqui reunimos os principais mitos, todos falsos, em relação ao protetor solar que não devemos esquecer.

7 mitos sobre o protetor solar que devemos conhecer

1. O protetor solar de corpo também pode ser utilizado no rosto

mitos sobre o protetor solar

© Thinkstock

 

Falso! Pensar que podemos utilizar a mesma protecção na cara e no corpo é errado. A pele não apresenta as mesmas características em todas as zonas do corpo, pelo que é necessário adaptarmos o tipo de produto a cada região.

Tendo em conta que a pele do rosto tem características próprias, em especial a distribuição de glândulas sebáceas, é geralmente preferível um protetor solar específico para o rosto, com uma formulação mais adaptada. Adicionalmente, embora a maioria dos protetores solares para o corpo possam ser utilizados com segurança no rosto, nem sempre tal acontece, nomeadamente nos protetores com mais álcool. Situações diversas que afetam o rosto – acne, rosácea, manchas, dermatite – também beneficiam com cuidados específicos.

2. O protetor solar impede-me de ficar bronzeada

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Falso! Não há nenhum protetor solar que consiga bloquear os raios UV a 100%, e, como tal, ficamos sempre bronzeadas.

Demora mais tempo, é certo. Mas “o protector solar é muito eficaz a prevenir queimaduras solares, evitando as manchas daí resultantes, e desta forma permite obter um bronzeado mais homogéneo”. Conseguimos um bronzeado gradual, mais bonito, mais duradouro e mais saudável!

3. Todos os protetores são iguais

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Falso! O SPF (em português FPS, Fator de Proteção Solar) refere-se apenas à proteção contra os raios UVB. Mas há que ter em conta também os UVA, que nem todos os protetores solares do mercado consideram.

Os raios UVB têm mais energia do que os UVA, pelo que queimam mais facilmente a pele e são sem dúvida perigosos. Os UVA, embora menos energéticos, penetram na pele com mais profundidade e também provocam muitos estragos, estando comprovadamente envolvidos nos danos a nível genético e molecular, nos mecanismos do envelhecimento e no desenvolvimento do cancro cutâneo. Tendo em conta que a radiação solar que alcança a superfície terrestre é mais rica em UVA, é essencial que o protetor solar seja muito eficaz na proteção contra UVB e UVA.

É o caso da gama de protetores da Avène, que com um sistema de filtros fotoestável e um poderoso antioxidante, oferece uma proteção UVB-UVA de largo espetro. Além disso, tem ainda uma elevada tolerância aos vários tipos de pele.

Desta gama, é impossível não destacar a Bruma SPF 30, pela textura leve em óleo. O melhor de tudo? É invisível. Adeus manchas no biquíni!

4. As pessoas muito morenas ou de pele negra não necessitam de usar protetor solar

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Falso! Apesar de a pele negra ser mais resistente ao sol, não está livre dos perigos do excesso de radiação solar.

De facto, as queimaduras solares, o envelhecimento da pele e o cancro cutâneo também afetam a pele negra, pelo que a necessidade de proteção solar é real, embora inferior à das peles mais claras. O protetor solar deverá ser escolhido em função do estilo de vida, da exposição solar e de outros fatores de risco como os antecedentes familiares.

5. O céu está nublado, por isso nem preciso de proteção!

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Pelo contrário! É necessário ter especial atenção nestes dias. Apesar de não termos a sensação de calor, as nuvens não conseguem filtrar a totalidade dos raios ultravioleta e estes conseguem atingir a nossa pele.

Assim, o fator de proteção utilizado deve ser tão elevado quanto o que utilizamos quando estamos expostos diretamente ao sol.

Lembre-se que o nevoeiro e a poluição podem também aumentar os raios ultravioleta ao nível do solo, pelo que é importante não descuidar a proteção.

6. Basta colocar o protetor solar uma vez para ficar protegida

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Falso! A ideia de que uma única aplicação de protetor solar é suficiente está errada. Sempre que transpira em excesso ou dá um mergulho, deve voltar a colocar o protetor. Sim, mesmo que seja um daqueles resistentes à água!

E mesmo que não vá à água, “idealmente deve aplicar-se o protector antes da exposição e renovar de 2 em 2 horas, ou mais cedo, se houver alguma situação que comprometa a protecção.”

7. O protetor não é necessário quando uso maquilhagem com proteção SPF

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Falso! A menos que tenham SPF 30 ou mais, deve sempre usar um protetor adicional antes de colocar a maquilhagem.

As bases e hidratantes com proteção são apenas adequados para quando passa curtos períodos ao sol. Caso esteja exposta ao sol durante mais tempo, nomeadamente na praia ou na piscina, deve voltar a aplicar proteção solar.


 

Tem outras dúvidas em relação ao protetor solar? Partilhe connosco. Até lá, fique a conhecer o conforto da nova sensação “pele nua”.

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