A pele mista é o tipo de pele mais comum. Será que sabe cuidar dela?
A maioria das pessoas têm zonas no rosto mais oleosas, outras mais secas, mas será que sabe que cuidados deve ter? Aprenda a tratar a pele mista.
Está na altura de repensar a forma como costuma tratar a sua pele. Quantos produtos costuma aplicar? Retira bem a maquilhagem? Qual é o aspeto ao final do dia? Para cada problema, há uma solução. Primeiro, há que perceber o seu estado e só depois pensar nos cuidados.
No que diz respeito a descobrir qual é o seu tipo de pele, saiba que há quatro tipos: normal, oleosa, seca e mista. Segundo Manuela Cochito, dermatologista na Clínica Manuela Cochito, a pele mista é a mais comum, porém, há formas de controlar a oleosidade e de tentar normalizar o aspeto brilhante (mas não num bom sentido) da pele.
O que é uma pele mista?
Na verdade, é muito fácil de identificar este tipo de pele. “Normalmente, fica mais oleosa sobretudo ao fim do dia. Tem mais pontos negros, é mais gordurosa na zona ‘T’ e é mais comum em pessoas mais jovens”, explica à Saber Viver a dermatologista.
A zona ‘T’ é área que vai desde a testa ao nariz. É, por norma, a parte mais ‘problemática’ do rosto, aquela que produz mais sebo. As maçãs do rosto costumam ser as que mais sofrem com a secura da pele.
Para diagnosticar e tratar este tipo de pele, a especialista assegura que “não precisa de testes, nem de máquinas”, pois numa simples consulta ao dermatologista consegue perceber qual será o problema (neste caso, a produção exagerada de óleo).
Palavra de ordem: hidratação
A rotina de beleza a adotar para uma pele mista depende de algumas variantes. “Depende da pele, do clima, se está frio ou calor, da exposição ou do ambiente (se costuma estar em locais com ar condicionado, por exemplo)”, esclarece a especialista.
Porém, há um passo que deve seguir sempre, mesmo antes de visitar um dermatologista: optar por “cremes com texturas mais leves”. Isto porque a hidratação deve ser uma prioridade.
“Esta é uma pele que precisa de hidratação, mas que deve evitar produtos muito gordos, espessos, e também óleos”, aconselha Manuela Cochito. Ainda que as diferentes zonas do rosto tenham diferentes níveis de oleosidade, não devem ser tratadas de forma isolada. “Não é prático. Devemos usar o mesmo produto em todo o rosto“, sugere a dermatologista da Clínica Manuela Cochito.
A rotina de beleza certa em 3 passos
1. No dia a dia, deve fazer duas lavagens ao rosto, uma de manhã e outra à noite, com um produto “suficientemente potente para retirar a oleosidade”, mas “não muito agressivo” para a pele. Se for o caso, e como explica Manuela Cochito, a “resposta da pele vai ser contrária e as células sebáceas vão produzir ainda mais gordura”.
2. Depois da lavagem, deve hidratar a pele com o creme de rosto certo e, por norma, não são necessários séruns ou tónicos. A especialista diz que a utilização destes produtos serve para casos muito específicos, como para quem tem rosácea ou manchas na pele.
3. Outros dos passos que deve adotar semanalmente é fazer uma máscara uma vez por semana, de argila, por exemplo. Este é um ingrediente que ajuda a retirar as impurezas da pele, a fechar os poros e a iluminar. No que diz respeito aos hidratantes, Manuela Cochito aconselha a procurar pelos que têm ácidos de frutos ou até mesmo retinol, pois ambos podem ajudar neste tratamento.
Um dos erros mais comuns de quem tem pele oleosa ou mista é utilizar em excesso esfoliantes, alguns deles também muito agressivos.
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Qual é o seu tipo de pele? Veja ainda quais as melhores bases para pele oleosa.