Independentemente do lugar onde se encontram, as manchas são consideradas ‘nódoas’ indesejadas. Quer estejam em paredes, peças de roupa ou… no rosto! Para a maioria das mulheres, o grande objetivo é conseguir uma pele sem falhas, tão homogénea que não precisa de maquilhagem para disfarçar imperfeições.
Contudo, numa altura em que todas somos incentivadas a abraçar as características do nosso rosto – com ou sem imperfeições –, até pode soar mal querer corrigir as manchas. É importante não sermos extremistas e compreendermos que podemos não nos sentir confortáveis na nossa pele.
As manchas cutâneas costumam ser dos sinais que mais temos dificuldade em aceitar, não só pelo seu tamanho, localização e formato, como também pelos danos que causam à autoestima.
Quer goste ou não dos sinais que tem no rosto e no corpo, deve acompanhá-los com consultas regulares de dermatologia. Isto para garantir que os mesmos não se desenvolvem para problemas mais graves, como o tão temido cancro cutâneo. Descubra tudo o que precisa de saber sobre estes pequenos seres que habitam na sua pele.
As causas das manchas na cara
As manchas podem surgir devido a vários fatores, como a exposição excessiva ao sol, envelhecimento cutâneo, infeções, alterações hormonais ou até predisposição genética. Estas surgem essencialmente quando os melanócitos produzem melanina em excesso, geralmente em zonas onde a pele se encontra danificada.
A acumulação de pigmento nessa área torna-a mais escura, tanto à superfície, como na derme. Quando as manchas se encontram na camada mais profunda da pele, a sua remoção é bastante mais difícil. Os três tipos de manchas mais comuns são as causadas pelo sol, o melasma e a hiperpigmentação pós-inflamatória.
• Manchas causadas pelo sol: não deixam margem para dúvida, surgem em pessoas que passam muito tempo expostas ao sol sem proteção, acontecem sobretudo nas pessoas de pele clara.
• O melasma manifesta-se por uma pigmentação mais escura em áreas como as maçãs do rosto, a cana do nariz e a testa. Isto acontece devido à produção excessiva de melanina – responsável pela pigmentação da pele.
• A hiperpigmentação pós-inflamatória resulta de uma lesão ou inflamação provocada por peelings químicos, acne, psoríase ou terapias laser como a fotodepilação.
Identificar e combater
Apesar de ser extremamente difícil eliminar as manchas, existem formas de reduzir a sua aparência e impedir o aparecimento de novas.
As fórmulas com hidroquinona continuam a ser as mais recomendadas, no entanto, pode optar por outros ingredientes que não sejam tão agressivos para a pele. Produtos com ácido kójico, extrato de raiz de alcaçuz, vitamina C e retinol são excelentes aliados na luta contra as manchas escuras.
Outras opções incluem na sua composição papaia, açafrão e ácido láctico, conhecidos pelas suas propriedades iluminadoras. Além das inúmeras soluções que existem disponíveis no mercado, pode optar por tratamentos de cabina como o peeling químico ou laser.
O primeiro remove as camadas superficiais da pele para dar lugar a um pigmento uniforme na camada revelada por baixo. O segundo utiliza luz de alta energia para remover as áreas afetadas. Agora que já está informada, deve marcar uma consulta e descobrir o que funciona melhor na sua pele.
Prevenir em vez de remediar
A prevenção deve ser a primeira escolha no combate às manchas e basta seguir alguns conselhos para a pôr em prática:
• Utilize diariamente um protetor solar com um fator de proteção elevado. Além do rosto, deve também proteger as zonas mais propensas a apanhar sol como o pescoço, peito e braços. este deve ser o último produto aplicado de todos os que usa na sua rotina de beleza.
• Use sempre um creme hidratante para evitar o envelhecimento precoce responsável por acentuar as manchas.
• Recorra a consultas regulares de dermatologia para verificar o estado da sua pele e os cuidados de que a mesma precisa.
Tem manchas na cara? Saiba ainda os 12 aliados para uma rotina de beleza noturna infalível.