Infelizmente, é uma das palavras que mais ouvimos falar nos últimos tempos e que parece estar longe de cair em desuso. O burnout é caracterizado pelo estado de exaustão máxima. Normalmente, é quando já não se consegue gerir o stresse, quando o sono não é regular e quando se vive num estado de ansiedade pura.
Em maio deste ano, a Organização Mundial de Saúde considerou o burnout uma doença profissional, resultante do stresse laboral crónico que não foi tratado ou corrigido.
Os millennials (geração que nasceu entre 1980 e 1990) vivem cada vez mais em stresse e com exigências profissionais irrealistas, que não conseguem cumprir. Um novo estudo, desenvolvido pelo centro psiquiátrico norte-americano Yellowbrick, indica que 96% dos millennials sofrem de burnout e 53% já faltaram ao trabalho devido a este problema.
As razões que levam a este estado de exaustão são muitas, como já sabemos. Mas a investigação revela que a chamada geração Y trabalha horas a mais, assim como sente a obrigação de estar constantemente ao telefone e com acesso ao e-mail, ficando com pouco tempo para socializar.
Consequentemente, 29% da amostra do estudo (dois mil participantes entre 23 e 38 anos) diz estar mentalmente exausta e 31%, fisicamente exausta. As razões apontadas como as principais a levar esta geração ao burnout são:
• Questões profissionais (72%)
• Preocupações financeiras (46%)
• Tratar da casa (30%)
• Ter tempo para socializar (33%)
• Questões políticas (25%)
Por outro lado, os participantes revelaram que ver serviços de streaming, como Netflix, HBO ou Hulu, dormir e fazer exercício estavam entre as soluções para lidar com esta patologia.
Sofre de alguns dos sintomas de burnout? Conheça ainda as 10 soluções para aliviar o stresse.