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Os bons vinhos de Tenerife, a ilha da Eterna Primavera

Não há nada mais prazeroso do que assistir a um pôr do sol em boa companhia. E se a este cenário juntarmos uma paisagem idílica e o vinho perfeito, então teremos uma das melhores experiências do verão.

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Os bons vinhos de Tenerife, a ilha da Eterna Primavera Os bons vinhos de Tenerife, a ilha da Eterna Primavera
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Os bons vinhos de Tenerife, a ilha da Eterna Primavera
Mar. 22, 2024

Há muitos motivos que nos levam a escolher Tenerife como o próximo destino de férias, mas um deles é descobrir (ou melhor provar) os vinhos desta região.

Seja branco, tinto ou rosé, quando se abre uma garrafa proveniente das castas daquela que é a maior ilha das Canárias, prova-se um terroir único, feito pelo clima e pela geologia particulares da ilha.

Não há margem para dúvidas, o solo vulcânico, os ventos alísios e a complicada orografia deixam o seu cunho nos vinhos locais.

Listán blanco, moscatel, verdelho, marmajuelo, malvasia, torrontés e Pedro Ximénez são algumas das castas que se cultivam na maior ilha das Canárias e que dão origem a vinhos únicos que estão a ser, cada vez mais, reconhecidos

Tenerife é uma ilha que apaixona à primeira vista, e argumentos não faltam. A começar pelas excelentes temperaturas durante todo o ano, as suas praias e piscinas naturais, o imponente Vulcão Teide (o ponto mais elevado de Espanha), as fantásticas florestas de laurissilva do Parque Rural de Anaga

Mas a conhecida Ilha da Eterna Primavera esconde um segredo que agora vamos revelar: os seus vinhos únicos e o impressionante património vitivinícola. Destacam-se seis denominações de origem.

A primeira foi outorgada em 1985 aos vinhos de Tacoronte-Acentejo, depois seguiu-se Valle de La Orotava, Ycoden-Daute-Isora,  Valle de Güímar, Abona e D.O.P Islas Canarias.

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A origem dos vinhos de Tenerife

Em 1497, o português Fernando de Castro plantou a primeira vinha em solo de Tenerife, dando início a uma cultura vitivinícola que perdura até hoje e que tem vindo a ganhar uma relevância ímpar.

Um dos momentos mais importantes remonta ao século XVI quando os vinhos de Tenerife foram exportados para a Europa e elogiados por personalidades como Shakespeare e Walter Scott.

De facto, a natureza vulcânica, a orografia e a influência dos ventos alísios originam microclimas díspares e uma variedade de solos que permite um grande número de castas e, consequentemente, uma maior qualidade de produção.

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Os vinhos brancos foram dos primeiros a ser produzidos em Tenerife, pela mão de colonizadores que cultivaram as uvas brancas Malvasia que têm origem na Grécia Antiga.

De referir que a produção de vinhos com Malvasia foi crucial para a economia da ilha canária durante séculos. Atualmente, a ilha produz uma variedade de vinhos brancos que acompanham pratos requintados nos melhores restaurantes das Canárias.

Com aromas frutados e florais, são vinhos bastante apreciados com boa estrutura de boca. Os brancos secos, já com a junção de castas como listán branco, albillo e verdello, estão a evidenciar-se no mercado premium.

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Experiências vitivinícolas

A Casa del Vino, em El Sauzal, também conhecida por Casa Museo Insular de la Vid y el Vino de Tenerife, é um dos pontos obrigatórios para saber mais sobre o vinho local.

Foi edificada para centralizar a atividade vínica para elevar a qualidade. Hoje, é um museu, uma vinoteca e uma sala de provas.

Imperdíveis também são as várias bodegas (quintas de produção vínica), onde é possível conhecer o processo de produção do vinho, bem como prová-lo.

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Nelas, o vinho junta-se a petiscos – o pairing com os queijos de Tenerife é muito apreciado –, a produtos da gastronomia local e até é possível fazer um brunch nas vinhas.

Mas os vinhos da ilha são ideais para qualquer ocasião e lugar, portanto as praias ou as ruas de San Cristóbal de La Laguna, cidade Património da Humanidade pela UNESCO, também são perfeitas para os degustar.

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