Todas temos medo de alguma coisa, e ainda bem, caso contrário aconteceriam reais tragédias na nossa vida.
A grande questão prende-se com aqueles medos que de facto não têm fundamento e que, mesmo assim, nos congelam as ações rumo a algo melhor. Como por exemplo o medo de falar em público, que segundo as estatísticas é o medo principal do ser humano (sim, mais importante do que o medo de morrer).
Engraçado verificar que muitas das pessoas que têm esse medo (falar em público), por exemplo, nunca tiveram a oportunidade de o fazer realmente. E é aqui que eu digo: medos sem fundamento.
Como é que podemos ter medo do resultado de algo que nunca experimentámos?
Pensamentos e diálogos internos como “será que…?”, são de facto castradores da nossa entrada em ação.
O pensamento típico “será que…?” remete os resultados para a incerteza, para aquilo que não podemos controlar. Remete para situações e desfechos que fogem completamente do nosso poder, e isso deixa-nos bastante vulneráveis, e sem vontade nenhuma de entrar em ação.
Acontece que, quem não entra em ação não consegue chegar mais longe. Ou, por outras palavras, quem dá espaço ao medo, muito provavelmente vai ficar para sempre onde está.
A minha sugestão é que comece por substituir o “será que?” pelo “como”. Dou-lhe um exemplo: “Será que 2021 vai ser um bom ano para mim?”, substituir por “Como posso fazer com que 2021 seja um ano bom para mim?”.
A segunda hipótese empodera-nos muito mais, certo? Desafio-a a entrar em ação, a dar pequenos passos, a desafiar-se. Não entregue o poder de resolução da sua vida ao alheio e incerto. Acredite nas suas capacidades! O mundo é de quem faz.
O que vai fazer para que 2021 seja um ano estupendo? Conte-me tudo, estarei aqui para a acompanhar.
Feliz Natal e bom Ano Novo!
Mafalda Almeida é a coach pioneira em Desenvolvimento Feminino, afirmando-se assim no mercado do desenvolvimento pessoal. É a autora do livro Veja em si a Melhor Mulher do Mundo (Marcador, 2018) e pode acompanhá-la através do seu site, Instagram e Facebook.