5 erros que nunca deve cometer quando está à procura de trabalho
Quando ficamos desempregadas, queremos tanto voltar à ação no menor tempo possível, que acabamos por não definir uma estratégia de ataque e cometer alguns erros. Saiba o que deve evitar no momento de procurar um novo trabalho.
Existe sempre muita ansiedade em torno da procura de trabalho. Será que somos suficientes (olá, síndrome do impostor)? Conseguiremos arranjar emprego na nossa área? Como vamos pagar as contas enquanto estamos desempregadas?
As questões que nos atormentam parecem nunca cessar. E, por vezes, deixamo-nos render às inseguranças, enviando currículos infinitos, sem nenhum critério, com esperança que tenhamos, pelo menos, uma resposta em breve.
É assim, sem um plano concreto que acabamos por cometer erros, impedindo-nos de encontrar um trabalho. Para que não os volte a realizar, revelamos alguns dos mais frequentes e como evitá-los.
Erros na procura de trabalho
1.Não traçar um objetivo
Quando ficamos desempregadas, a primeira coisa em que pensamos é: temos de voltar a arranjar trabalho, asap. Por isso, começamos, simplesmente, a enviar currículos, sem qualquer estratégia, para todo o lado. Contudo, isto é contraproducente e irá rapidamente aumentar a frustração e desespero.
Em vez disso, crie uma lista com as empresas que realmente lhe interessam e onde acredita que, não só faria um bom trabalho, como se sentiria realizada e feliz. Depois, envie o CV apenas para essas, personalizando-o e esforçando-se para ganhar a atenção dos recrutadores.
Opte também por enviar o documento apenas para o canal mais indicado. Ou seja, não remeta o currículo para vários membros da equipa da empresa que gostava de integrar.
Procure o contacto mais adequado, como o dos recursos humanos, e coloque apenas esse email no campo do destinatário. Se não o descobrir, ligue diretamente para a empresa e questione qual o contacto mais correto, para garantir que vai parar à pessoa ou departamento certo.
2.Não personalizar o currículo
Criar um currículo envolve uma boa dose de esforço e trabalho. Portanto, é natural que o queiramos enviar, de forma igual, para todos. Porém, esse é um grande erro. Deve, em vez disso, adaptá-lo às necessidades de cada oferta ou cargo, incluindo apenas as informações mais relevantes.
Assim, se tiver servido às mesas durante dois anos num café, mas está a candidatar-se a uma vaga de cirurgião plástico, não será pertinente mencioná-lo no CV. Porém, se essa experiência – pelo contacto com o público ou gestão de stress, por exemplo – for importante para um cargo, deve indicá-lo.
Deve compreender que, quanto mais próximas forem as suas experiências e capacidades das necessidades da empresa, maior é a probabilidade de ser chamada para uma entrevista. No entanto, não minta nas suas qualificações para fazer isto acontecer. A probabilidade de o descobrirem é grande.
3.Não escrever uma carta de apresentação
Ao enviar o currículo, não se esqueça de anexar também uma carta de apresentação. Aí, deve mencionar a razão pela qual quer fazer parte da equipa e o porquê de estar interessada na vaga. Aproveite para se “vender” e mostrar como fará a diferença. E, claro, não se esqueça de adaptar a carta a cada anúncio a que está a responder.
4.Não se prepara para a entrevista
Este é um dos erros mais comuns: não pesquisar, antes da entrevista, sobre a empresa, sobre o que faz ou em que segmento atua. Também é importante estar preparado e ter noção das necessidades da empresa que, por norma, são publicadas no anúncio de emprego. Assim, mais facilmente comunicará as suas forças e experiências relevantes para o cargo.
Claro que deve ainda garantir que não se atrasa para a entrevista. A falta de pontualidade será tida em conta e poderá prejudica-la posteriormente.
5.Não enviar notas de agradecimento
Muitos esquecem-se, mas é sempre de bom tom enviar um email a agradecer a disponibilidade de todos os envolvidos no processo. Ao fazê-lo, mostra, não só que é uma pessoa com iniciativa, como interessada e empenhada. Todavia, não insista se não lhe derem feedback.