8 motivos que explicam porque não conseguimos ser o que desejamos
Há algumas razões que explicam porque é que não conseguimos ser, ter ou fazer o que desejamos. Descubra-as.
Acredito que se tenha questionado já por várias vezes na sua vida por que razão não consegue ser/ter/fazer o que deseja ou merece. Várias razões poderão entrar na equação, mas vamos analisar somente as que dizem respeito a nós mesmas. Tudo o que não dependa apenas de nós a 100% sai do nosso controlo, e não é justo estarmos a avaliar objetivos pessoais quando outros fatores externos são considerados.
Se tem por hábito fazer balanços diários, semanais, mensais ou anuais, é normal que já tenha chegado a algumas conclusões. Enfrentamos muitas vezes o nosso “crítico interno/voz interior” quando tentamos perceber porque é que alguns dos nossos objetivos (pequenos ou grandes) acabam por não acontecer. Repito: estamos somente a analisar os casos em que tudo depende 100% de nós.
Há umas semanas dei uma palestra exatamente sobre este tema, e gostava de lhe passar esse conteúdo porque acredito que poderá ajudar a entender alguns desfechos menos felizes do nosso dia-a-dia. Deseja saber então porque é que por vezes não conseguimos ser, ter ou fazer o que desejamos? Seguem algumas razões.
1. Muitas vezes não acreditamos que é possível (as chamadas “crenças limitantes”)
Aquilo em que nos focamos aumenta de dimensão na nossa vida. Por isso, opte por dar energia ao que quer atingir, e não ao que deseja evitar.
Tudo o que experimentamos na nossa vida teve origem na mente de alguém. Toda a realidade começou num pensamento, por isso: pense que consegue chegar longe, e que consegue atingir tudo o que se propõe. Acredite nisso, e vai verificar que tudo se torna mais fácil. É uma questão de foco.
2. Fraca (ou nenhuma) comunicação
Como é que as outras pessoas e o Universo nos podem dar alguma coisa se não sabem o que desejamos? Peça, simplifique a sua comunicação. Se deseja um aumento, agende uma reunião com a sua chefia e comunique o que realmente quer, e o que é justo para si. Se não o fizer, mais ninguém o fará por si!
3. Desculpas próprias
Experimente substituir o “eu não posso porque…” por “eu não quero.” O seu discurso muda, e acima de tudo todo o poder de decisão recai sobre as suas mãos.
Ao assumir que não quer fazer alguma coisa, está a assumir 100% do poder de decisão. E, obviamente, todas as consequências que essa decisão lhe pode trazer. Não se desculpe. Assuma o que quer, e o que não quer.
4. A síndrome da impostora
Quantas vezes já deu por si a pensar que não merece estar onde está (por exemplo, a nível profissional), e que teve demasiada sorte, e que muito em breve vai ser “desmascarada” pelos seus colegas de trabalho? Quantas vezes já se sentiu uma fraude? Falo por mim, algumas. Esta síndrome da impostora é muito frequente.
Deseja saber algumas formas de lidar com esta questão? Por exemplo: identificando um mentor/a; enriquecendo o seu grupo de influência, ressignificando as falhas do passado, entre outras técnicas.
5. Ausência de objetivos bem definidos
Se não existem objetivos definidos, se não sabemos para onde queremos ir, como será possível percorrer algum caminho e ultrapassar os possíveis obstáculos? “Se não sabe que caminho seguir, então qualquer caminho serve”, já dizia o gato no filme Alice no País das Maravilhas.
6. O conceito de “perfeição”
Se conseguir convencer-se de que a perfeição não existe, então acredite que será muito mais feliz no seu contexto atual e acima de tudo no caminho rumo a um contexto futuro mais satisfatório.
A nossa necessidade de “perfeição” demove-nos de ser, ter ou fazer algo que muito desejamos, simplesmente porque damos demasiada importância e energia à possibilidade de “falhanço”. O medo de falhar impede-nos de brilhar.
Recorde uma premissa que muito defendo: mais vale feito do que perfeito.
7. Ausência de celebração
O caminho rumo a uma melhoria do nosso contexto atual e futuro pode ser desafiante, e depende em muito da nossa capacidade de resiliência. A grande maioria das pessoas esquece- se de celebrar cada pequena conquista, e isso é fundamental para o nosso reforço positivo, para mostrarmos a nós mesmas e ao universo que estamos no caminho certo.
Não se esqueça de celebrar, por mais pequena e insignificante que possa parecer a conquista.
8. Não saber dizer “não”
Atreva-se a seguir a sua intuição. A palavra “não” pode e deve ser dita. Por vezes dizermos “não” às outras pessoas significa dizermos “sim” a nós mesmas, às nossas prioridades e aos nossos progressos. Tudo se pode dizer, depende da forma como é dito.
O conhecimento não vale de nada se não for colocado em prática. Por isso, agora que já conseguimos perceber algumas das razões que nos impedem de chegar onde queremos, conseguiremos também lidar com elas, e traçar um plano de ação rumo à melhoria do nosso contexto.
Que nada nos impeça de chegar longe, e acima de tudo de sermos felizes!
Mafalda Almeida é a coach pioneira em Desenvolvimento Feminino, afirmando-se assim no mercado do desenvolvimento pessoal. É a autora do livro Veja em si a Melhor Mulher do Mundo (Marcador, 2018) e pode acompanhá-la através do seu site, Instagram e Facebook.