Hoje, dadas as circunstâncias que atravessamos, o mercado está muito competitivo, ainda mais do que estava na chamada “antiga normalidade”.
As empresas exigem ainda mais, o mercado também, as pessoas também. No seio de tanta exigência, é obrigatório trabalhar no nosso posicionamento: perante clientes, fornecedores, empregadores, líderes, chefes, colegas, família, amigos. E, perante nós mesmas também.
É aqui que entra a questão das nossas bases, raízes e valores. A nossa reputação conquista-se, ainda mais nos dias de hoje, através da concretização de planos, projetos e ideias e, por isso, sobretudo com resultados que comprovem essas ideias e planos. Mais do que “bem-falar”, há que “bem-mostar”.
Quem constrói expectativas e depois não trabalha no sentido de comprovar o que disse, com certeza que terminará com uma reputação um tanto ou quanto comprometida. Não só perante quem saiu defraudado, mas também perante si mesma.
A sensação de que “falhámos” é muito difícil de gerir. Muitas vezes compromete até a nossa autoestima, porque ficamos com a sensação de que não correspondemos ao esperado e que desiludimos alguém.
De que forma podemos fortalecer a nossa reputação?
1. Nunca prometer o que sabemos que não conseguimos cumprir.
2. Comunicar cada vez mais com todos os interlocutores envolvidos. Isto ajuda bastante na gestão das expectativas.
3. Oferecer sempre mais do que o esperado. Se alguém espera de si “X+Y”, atreva-se a dar “X+Y+Z”.
4. Não ter problemas nem preconceitos em mostrar os nossos bons resultados. Não numa perspetiva de petulância ou arrogância, mas sim porque o mercado e as pessoas precisam de inspiração, precisam de ver as conquistas dos seus pares para que muitas vezes a coragem apareça, ou como se diz “empurrãozinho extra”.
Tudo isto leva-me a perguntar, em jeito de reflexão final: De 0 a 10, quão satisfeita está com a reputação que está a desenvolver perante si mesma? Está satisfeita com o caminho que está a percorrer? Com a pessoa que é? Está a ser fiel aos seus valores base? Está a fugir deles e a fingir que não é grave?
É grave sim, porque desta forma os seus resultados ficarão aquém do esperado, muito porque não respeitarão as suas bases pessoais.
O que vamos mudar então? Conte-me tudo!
Mafalda Almeida é a coach pioneira em Desenvolvimento Feminino, afirmando-se assim no mercado do desenvolvimento pessoal. É a autora do livro Veja em si a Melhor Mulher do Mundo (Marcador, 2018) e pode acompanhá-la através do seu site, Instagram e Facebook.