O número de pessoas a trabalhar remotamente está a crescer. Um estudo da Universidade de Cardiff, no País de Gales, revela que esses trabalhadores são mais felizes e até chegam a trabalhar mais do que se estivessem no escritório para mostrar que estão empenhados, apesar da distância física. A única desvantagem é a dificuldade em desligar do trabalho.
Os prós e os contras de trabalhar em casa
Prós
O artigo publicado no jornal New Technology, Work and Employment mostra que as pessoas que trabalham em casa ou noutro lugar que não o escritório da empresa, tendem a relatar maiores níveis de satisfação e são mais propensos a dizer que os seus trabalhos são agradáveis e estimulantes do que aqueles que trabalham nos escritórios.
De um modo geral, o estudo conclui que trabalhar em casa é vantajoso para os empregados e para os empregadores. Numa altura em que se fala tanto do fim dos escritórios, e se estimula o desapego pelo escritório, esta conclusão é benéfica nesta mudança de paradigma de trabalho.
Segundo o The Telegraph, o ambiente é também importante. Acontece que trabalhar sozinho aumenta a produtividade, uma vez que os trabalhadores não são interrompidos ou distraídos com tanta facilidade.
Contras
Mas nem tudo são rosas. Se a felicidade é a grande vantagem, o facto de ser mais difícil desligar do trabalho é o grande contra.
“Trinta e nove por cento dos trabalhadores remotos dizem que trabalham fora do horário normal de trabalho e apenas 24 por cento dos que trabalham no escritório dizem o mesmo. Isto faz com que tenham mais dificuldade em desligar do trabalho. E, neste caso, a diferença aumenta de 44 por cento para 36 por cento.
Os responsáveis pelo estudo indicam que é fundamental haver uma separação do local onde se trabalha do que é usado para lazer. Às vezes, uma mesma mesa serve para trabalhar e para comer. O conselho é que, quando vai servir de mesa de refeições, não haja qualquer sinal de trabalho.
Já pensou em trabalhar a partir de casa? Se lhe falta motivação para se dedicar ao trabalho, tente estes passos.