O início de uma relação é, geralmente, uma fase onde não pensa no conforto a dormir. Só quer estar aconchegada com a sua cara metade, nem que isso signifique ter de dormir no chão.
Com o passar do tempo (e com a idade), a qualidade do sono começa a ser uma prioridade. Porém, pode ser um desafio descobrir como escolher um colchão que tanto satisfaça as suas necessidades, como as do seu parceiro.
A boa notícia? Nada que um pouco de esforço e compromisso não resolva!
Para casais com distúrbios do sono ou alergias, estas são as nossas sugestões para escolher o melhor colchão para si e para a sua relação.
Como escolher um colchão…
1. Para casais
Na verdade, os movimentos do seu parceiro podem ser a razão pela qual desperta durante a noite. Por isso, o melhor é apostar em colchões com espuma de memória, ou ainda de espuma híbrida, já que estes conseguem isolar o movimento.
É importante ainda ter em consideração a firmeza do colchão. Como tal, e se partilha a sua cama, sugerimos que escolha um colchão de firmeza média, com apoio igual por toda a superfície.
Assim, consegue ter um colchão que se adapta a vários estilos de sono e que permite utilizar a cama na sua totalidade.
Não se esqueça também de considerar a temperatura. Se costuma ter calor de noite, procure um colchão que promova o fluxo do ar ou que seja feito com espuma de gel refrigerante.
Por fim, e se não consegue entrar em consenso com a sua cara metade, o melhor é considerar adquirir um colchão dividido, ou seja, dois colchões gémeos que pode encostar na cama. Desta forma, evita discussões e noites mal dormidas.
A não esquecer
- Aposte num colchão com memory foam ou espuma híbrida;
- Não exclua a possibilidade de uma cama e colchão ajustáveis. Com estes, pode elevar um pouco a zona da cabeça, o que ajuda com apneia do sono ou outros distúrbios do sono;
- Mantenha o foco e pratique paciência e empatia. É importante satisfazer tanto as suas necessidades como as do seu parceiro.
2. Para pessoas com alergias
Não há nada pior do que noites sem dormir, principalmente com alergias. A cabeça fica pesada, o nariz entupido e o corpo sem energia. No entanto, há formas de contornar isto.
Há vários fatores que podem contribuir para o aumento das alergias durante o sono, como ácaros, bolor, mofo e pelo de animais de estimação, que geralmente se acumulam no colchão onde dorme. Ou até mesmo os materiais do colchão em si.
Daí ser essencial não só escolher o melhor colchão para si e para a sua saúde, como limpar a sua cama regularmente.
Os ácaros, por exemplo, vivem no pó da casa e na pele humana morta, daí se acumularem em grandes quantidades nos quartos. Já o mofo e o bolor têm tendência a surgir no colchão durante os meses mais quentes.
Em termos de materiais, deve evitar colchões com látex e lã, visto que estes podem ser problemáticos para pessoas com aversões alérgicas.
Sugerimos que procure um colchão com espumas não tóxicas e orgânicas, de preferência de algodão orgânico.
Dica: utilize sempre uma cobertura no seu colchão e lave os lençóis e fronhas todas as semanas com água quente. Desta forma, consegue eliminar todos os ácaros da cama e diminuir as suas alergias.
A ter em atenção
- Não se esqueça de ler cuidadosamente a descrição dos colchões que está a considerar adquirir, pois os materiais do exterior e interior podem diferir e causar alergias;
- Dê prioridade a materiais orgânicos;
- Os colchões são um investimento, por isso, não tenha medo de utilizar os períodos experimentais dos mesmos, se assim o conseguir;
- Para um quarto livre de toxinas, invista ainda numa almofada hipoalergénica, lençóis de algodão e num purificador de ar (temos a certeza que conseguirá transformar o seu espaço num verdadeiro oásis do sono!).
Quando devo trocar de colchão?
Não só é importante saber como escolher um colchão adequado a si, como é essencial mantê-lo limpo e saber quando está na hora de fazer uma mudança.
Veja estes conselhos e disfrute de uma boa noite de sono, agora e sempre.
- Quando o colchão é utilizado há mais de oito anos;
- Quando afundou, deformou ou tem mesmo áreas danificadas;
- Quando acorda com dores nas costas ou no pescoço;
- Quando acorda cansada e sonolenta, com a sensação de não ter dormido bem.