Crónica. Feng Shui e o poder do som

De canções de embalar, a música da rádio ou dos pássaros, o som está sempre presente em todas as horas do dia. Conhece a importância do mesmo? Alexandre Gama, consultor de Feng Shui, explica tudo sobre o poder do som.

Por Fev. 12. 2023

Como sabemos, o Feng Shui ensina-nos a ler a energia dos espaços e como vivemos dentro dos mesmos. No entanto, também nos ensina a manipular a qualidade destes em função das nossas necessidades, ou seja, podemos transformar um espaço mudando apenas a sua cor ou a sua luz, por exemplo, mas também o som.

Com toda a certeza já sentiu necessidade de fechar bem as janelas de casa para não ouvir o barulho da rua, ou, pelo contrário, de as abrir para escutar os pássaros cantar no final da tarde.

Já deve ter também passado por uma fase de stress por ter uma obra ruidosa na vizinhança, ou por ter uma sensação de estranheza quando tem a casa vazia.

Na verdade, o som pode ser de qualidade e contribuir para o equilíbrio do espaço e para o nosso bem-estar. Veja como.

Música para os ouvidos

Geralmente é utilizado o som de água em movimento ou de alguns sinos e outros instrumentos de música para transmitir tranquilidade. Podemos, assim, utilizar a música como ferramenta de equilíbrio.

Porém, a qualidade da música utilizada deve ser adequada a cada situação. Sons com ritmo mais lento servem para nos acalmar e música mais acelerada para despertar, por exemplo.

Quanto à música que ouvimos, todos temos gostos diferentes e enquanto alguns precisam ou gostam de estar mais ativos ouvindo rock ou música com batida forte, outros preferem a suavidade de uma melodia mais tranquila.
Alexandre Gama, consultor de Feng Shui

Aliás, esta técnica é bastante utilizada em zonas comerciais que têm programas de som mais adequados a diferentes horas do dia e afluências de clientes.

Música mais rápida e com o volume mais alto promove o movimento e evita e estagnação, promovendo ainda o ato de comprar por impulso.

Mas quando estamos a meio da tarde com clientes que procuram uma pausa sossegada para lanchar ou tomar um chá, a música passa a ser mais calma e baixa, promovendo assim uma experiência de conforto e segurança.

Zonas e divisões

Em casa podemos sempre compensar cantos mais parados ou de energia estagnada colocando nessa zona um objeto que produza som.

Pode ser uma coluna, um espanta-espíritos ou sinos de vento, ou alguns objetos de som pendurados que possam produzir som com a passagem de alguém ou com uma pequena aragem ou corrente de ar.

Pode também ter nessa zona um relógio que toque em diferentes horas.

Quanto à música que ouvimos, todos temos gostos diferentes e enquanto alguns precisam ou gostam de estar mais ativos ouvindo rock ou música com batida forte, outros preferem a suavidade de uma melodia mais tranquila.

No entanto, em diferentes momentos do dia, podemos ter gostos ou necessidades diferentes.

Por exemplo, de manhã é preferível escolher uma música mais forte e revigorante, enquanto à tarde é melhor optar por uma melodia calma que ajuda a relaxar.

A ideia deste texto é ajudar e convidar a que cada pessoa esteja atenta ao seu espaço, à qualidade do som à sua volta, e que possa escolher a experiencia que consigo possa funcionar melhor.

Alexandre Saldanha da Gama é consultor de Feng Shui e autor do livro ‘Feng Shui @ Lares e Costumes Portugueses’. Estudioso de pessoas e da sua energia, criou a marca Feng Shui Integrativo através da qual orienta seminários, cursos, palestras e faz consultas de astrologia do ki das 9 estrelas. Desenvolve e acompanha in loco projetos de decoração, dá consultas de Feng Shui e faz limpezas energéticas de espaços

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