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Crónica. Viver as emoções com a ajuda do Feng Shui

As emoções são mais uma ferramenta que o Universo coloca ao nosso dispor. Saiba como as viver em pleno com a ajuda do Feng Shui.

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Crónica. Viver as emoções com a ajuda do Feng Shui Crónica. Viver as emoções com a ajuda do Feng Shui
© Unsplash
Alexandre Gama, cronista
Escrito por
Nov. 19, 2020

Podem ser positivas, e então mostram-nos como estamos em fluxo, ou podem ser negativas e mostram-nos como podemos estar em bloqueio. A verdade é que as emoções são um ótimo barómetro da nossa vida.

Umas não existem sem as outras e até mesmo as que chamamos de negativas são extremamente necessárias para nos equilibrarmos. Para descontrair precisamos também de contrair e vice-versa.

A questão é que com as emoções positivas, como a coragem, a paciência, o entusiasmo, a empatia e até mesmo a confiança, sentimos que estamos em casa e não precisamos de fazer nada. Apenas ser e desfrutar.

Com as que chamamos de negativas, pelo contrário, precisamos de fazer “trabalho de casa”. Tomar consciência do que se está a passar connosco e o que podemos alterar para melhorar.

Como viver as emoções

Medo

Devo olhar para o meu percurso, caminho e fluxo de vida e perguntar: onde anda a minha coragem?

Posso procurar ajuda nos outros, procurar a empatia, estar mais seguro e estável e evitar isolar-me.

Através do Feng Shui posso escolher uma decoração para a minha casa com mais conforto, cores de terra e materiais orgânicos.

Zanga

Devo olhar para o meu sonho, as minhas ambições e onde eles andam e questionar: porquê a falta de paciência, o que me faz estar tão “inflamado”?

Para além disso, devo procurar pessoas que me deem confiança, me ajudem a crescer e me orientem.

Através do Feng Shui devo procurar um ambiente mais moderno, simples e minimalista, que promova o foco e a eficiência.

Mágoa

Devo olhar para a minha vida e tentar entender porque me sinto abandonado, se gostaria de mais festa ou paixão, porque dou tanto poder aos outros e me deixo mais vulnerável e se me incomoda a rejeição.

Posso procurar pessoas calmas, tranquilas, mas diretas, francas e em paz.

Através do Feng Shui procuro espaços versáteis, onde podemos adaptar a cada momento o ambiente e/ou a sua função. Queremos uma decoração leve e fluida.

A presença de tecidos finos, de transparências, líquidos e vidros podem ajudar. A água tem aqui um papel importante promovendo a lavagem, a cura e a regeneração.

Inveja

Devemos tentar entender onde nos sentimos inseguros, instáveis e porque dependemos dos outros.

Podemos procurar a companhia de pessoas ativas e dinâmicas que nos ajudem a viver mais aventuras e desafios. Precisamos de ação na nossa vida em vez de estarmos sempre a medir ou avaliar a vida dos outros.

Proponho aqui mais contacto com a natureza, mais mãos à obra, mais experiências e mais liberdade pessoal.

Através do Feng Shui posso ter mais plantas vivas mesmo dentro de casa. Apostar em cores estimulantes, como os verdes e os azuis da natureza, formas verticais e ambientes com mais luz.

Tristeza

Devemos olhar para os finais de ciclo e tentar perceber porque nos agarramos ao que já vivemos, porque temos dificuldade em soltar.

Precisamos de mais festa, mais cor e de pessoas mais espontâneas e alegres perto de nós. Precisamos de viver mais o agora e controlar menos.

Através de Feng Shui procuro colocar mais vida, mais cor, mais contrastes na decoração e mais mistura quer de materiais quer de texturas e formas. Assim, promovemos uma vibração mais ativa e mais dinâmica para nos ajudar a apaixonar e a estar mais motivados.

Alexandre Saldanha da Gama é consultor de Feng Shui e autor do livro ‘Feng Shui @ Lares e Costumes Portugueses’. Estudioso de pessoas e da sua energia, criou a marca Feng Shui Integrativo através da qual orienta seminários, cursos, palestras e faz consultas de astrologia do ki das 9 estrelas. Desenvolve e acompanha in loco projetos de decoração, dá consultas de Feng Shui e faz limpezas energéticas de espaços.

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