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Tiny Houses: a tendência de viver numa casa mais pequena

Tiny Houses: a tendência de viver numa casa mais pequena

Tiny significa “pequenino” em inglês. Já ouviu falar do movimento das tiny houses, as “casas minúsculas”?

Por Mai. 22. 2021

Sobre rodas ou sobre estacas, costumamos vê-las nos programas de televisão, nos filmes e até mesmo no Pinterest ou no Instagram.

O movimento, que cresceu exponencialmente na última década, nasceu nos Estados Unidos da América, mas atualmente já é muito comum na Europa, nomeadamente em França e na Holanda.

Representam um movimento minimalista e desapegado de bem materiais. Esta não é apenas uma casa pequena ou uma casa em movimento, é também um modo de vida mais simples para muitas destas pessoas. Passa por viver de forma diferente e valorizar outras coisas, como passar mais tempo ao ar livre ou aproveitar tempo de qualidade com que se vive. Além disto, existem ainda as questões ambientais, como a redução da pegada ecológica.

Seja para habitação, férias ou investimento, estas casas atraem pelo preço e pela liberdade. Foram, por exemplo, a solução perfeita para muitos jovens com vontade de ter casa própria.

Viver numa Tiny House

Ao contrário do que muitos podem pensar, uma casa pequena não significa ter um estilo de vida pior, muito pelo contrário. Viver  num espaço mais compacto significa menos desordem, mais organização, uma vida mais ecológica e uma experiência mais próxima de quem vive na Natureza.

Se se mudar para uma destas habitações pode ver-se livre do lixo que acumulou durante anos, uma vez que terá de reduzir a quantidade de tralha que leva dado o tamanho deste espaço prático, altamente funcional e que custa uma fração do preço de uma casa convencional.

Estas habitações costumam ter até até 50 metros quadrados, são idealmente (ou parcialmente) autossuficientes, de alta qualidade e funcionam como uma casa habitada a tempo inteiro, mesmo que não o sejam. Ser móvel e/ou totalmente fora da rede é uma possibilidade, não um requisito.

A construção rústica ou modular, em madeira, aço, com materiais compósitos ou reciclados, abriram o mercado, cativando uns pela ecologia, pela arquitetura, e outros até pelo sentido de comunidade.

Por serem pequenas, estas casas reduzem instantaneamente a sua pegada de carbono, mas isso não significa que sejam 100% ecológicas. Muitas asseguram o seu consumo com painéis solares instalados. Quanto à casa de banho, pode ser ligada a um sistema de esgotos ou outras opções como sanitas de compostagem.

E como uma imagem vale mais que mil palavras, veja como podem ser tão diferentes estas casas.

P.S.: pode ainda ver a série Tiny House Nation, da Netflix, onde John Weisbarth e Zack Giffin mostram todo o processo de ajudar famílias a adaptarem-se a um estilo de vida com menos espaço e a criarem as minicasas dos seus sonhos.

Veja estes exemplos de tiny houses

A Patrícia Rebelo, influencer e health coach portuguesa, mudou-se recentemente para uma tiny house.

Agora que já conhece o conceito das tiny houses, sente-se cativada a mudar e optar por um estilo de vida mais simples e ecológico?
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