Volvidos 10 anos da sua trágica morte por suicídio, chega mais uma obra que vai imortalizar Alexander McQueen. O designer de moda britânico, oriundo de Londres, dá “pano para mangas” num documentário de cerca de duas horas sobre o seu trabalho e os seus demónios. McQueen, é o seu nome.
Alexander, ou Lee, estudou na Central St. Martin, foi assistente de Romeo Gigli, em Milão e passou pela direção criativa da Givenchy. Fundou a sua própria maison em 1992, onde encontrou desde sempre, a verdadeira liberdade.
Era um desajustado por natureza – desenhava roupa compulsivamente, era homossexual, inspirava-se no grotesco e no lado negro da vida, era pouco atraente, fez da moda uma arte (quase) performativa e (e)levou-a mais além.
Este documentário, realizado por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, divide-se em cinco capítulos, cada um com o nome das colecções mais icónicas que criou, como Jack the Ripper Stalks His Victims, Highland Rape e Plato’s Atlantis. Estas três, em particular, celebrizaram-se pela crueza dos temas, a extravagância dos figurinos e a espectacularidade dos cenários envolventes.
Ao longo do filme, composto por imagens do designer, entrevistas a familiares e amigos, os seus desfiles e o legado que nos deixou, ficamos a conhecê-lo melhor. Ao mesmo tempo, várias questões se impõem: o que o levou ao suicídio? Terá sido feliz? O que tinha ainda para nos deixar?
Mas, na verdade, como afirma um amigo próximo nos primeiros minutos de filme: “Ninguém descobriu Alexander McQueen. Alexander McQueen descobriu-se a si próprio.”
O documentário McQueen estreia a 4 de Outubro nas principais salas de cinema NOS.
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