São apenas oito episódios, com cerca de 40 minutos cada, que compõem a minissérie dramática da Apple TV+, pronta para deixar qualquer um na dúvida.
São muitos os twists e ideias contraditórias que acompanham a história de um adolescente acusado de homicídio e dos seus pais, desesperados com toda a situação.
A impressão de Jacob Barber, de apenas 14 anos, é encontrada no colarinho da camisa do colega de escola Ben Rifkin, depois de este ter sido assassinado à facada e encontrado num mato, na comunidade de ambos, New England.
Andy Barber, o pai, interpretado por Chris Evans (o famoso Capitão América), é inicialmente procurador no caso, antes de o filho ser constituído arguido, mas depois, já afastado, debruça-se na busca pela verdade. Será o filho assim tão inocente?
“Queríamos que as pessoas assistissem à série e dissessem ‘Oh meu Deus’”, partilhou Morten Tyldum, o realizador, à revista Time. “E depois que olhassem para o parceiro e realmente fizessem a pergunta que nós próprios fizemos: Será que o amor incondicional é maior do que a nossa própria moral?”.
E é disto que a série trata. Jacob afirma que nada teve a ver com a morte do colega de escola e surgem alguns indícios que o afastam do caso – como acontece com o surgimento de um pedófilo, e possível arguido, que guardava fotos do jovem Ben no telemóvel. Porém, tudo se complica com a descoberta da impressão digital de Jacob e com outras contradições.
Ainda que o suposto homicídio seja o foco desta minissérie, é o amor e o apoio dos pais, Andy e Laurie Barber, que é explorado ao longo dos episódios. Será que estes sentimentos são suficientes para acreditarem no filho?
São muitas as questões que acompanham a aposta da Apple TV+, que se torna por isso numa série imperdível e surpreendente.