Documentário sobre a Covid-19 estreia em Portugal
O Discovery Channel vai lançar, em produção própria, o documentário Pandemia: Covid-19. A estreia é a nível internacional, pelo que em Portugal passa dia 4 de abril, às 21 horas.
O objetivo primordial? Dar a conhecer, com detalhe e profundidade ao longo de mais de uma hora, a origem e explicação da rápida disseminação pelo mundo do novo coronavírus, causador da doença Covid-19, entretanto elevada a pandemia mundial. Um especial informativo e de base científica que o canal quer fazer chegar aos ecrãs mundiais.
Para isso, conta com a participação de muitos dos que estão na linha da frente neste combate, cujo fim ainda não se conhece. Assim, em forma de testemunho ou experiências reais, têm-se não só cientistas e especialistas internacionais, como pesquisadores e epidemiologistas, que se encontram em estudo e pesquisa contínua sobre as vicissitudes deste vírus, como também profissionais de saúde, funcionários do governo e até pacientes que se cruzaram de perto com o mesmo.
A ideia da obra é conseguir fazer chegar aos espetadores questões major como o facto deste vírus, de origem natural, ser o único dentro do seu tipo; a forma como a pandemia global se instalou, bem como a noção do mundo não estar minimamente preparado para isso.
Mas também se pretende um exercício reflexivo e útil para se tentar perceber o que poderia ter sido feito de diferente. Por fim, contempla-se o futuro, com a possibilidade de mais respostas do que mitos e uma cura a conhecer-se.
E.U.A.
Nesta película, a perspetiva é sobretudo a americana, já que o documentário “viajará” até aí com o propósito de perceber a rápida disseminação na cidade de Seattle, bem como a inesperada e preocupante expansão da doença nos Estados Unidos da América, colocando esta nação com uma verdadeira red flag – estão no top dos países com mais casos confirmados.
Para além dos testemunhos de cidadãos americanos, analisam-se também os efeitos das severas medidas de contenção para instituições, escolas e empresas para impedir esta transmissão, muito pelo distanciamento social.
A lembrar…
Recorde-se que se pensa que o coronavírus, com componentes em tudo semelhantes aos vírus que se desenvolvem em espécies como morcegos ou pangolins, tenha surgido num mercado de marisco e carnes, na cidade de Whuan, China, onde pessoas e animais convivem de perto. Com a globalização a interligar todos os países, depressa se alastrou ao resto do mundo, com especial enfoque também na Europa.
É preciso ter em conta que o vírus se transmite entre pessoas através de gotículas produzidas quando alguém infetado tosse, espirra ou fala, daí a necessidade urgente de uma higienização constante e um recolhimento em casa para todos, como vem sido difundido pelas autoridades de saúde, governos e mass media.
De facto, nada fazia prever esta doença, que nos coloca num cenário extremamente frágil, inseguro e cheio de dúvidas. Em números, no total contabilizam-se atualmente mais de 55 mil mortes e cerca de 1 milhão de infetados, apesar das cerca de 200 mil recuperações. Acompanhe a evolução em direto, aqui.