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9 filmes LGBTQIA+ que podem fazer a diferença

9 filmes LGBTQIA+ que podem fazer a diferença

Embora junho seja o mês do orgulho LGBTQIA+ por excelência, a igualdade de género deve ser celebrada o ano todo. Reunimos 9 filmes para ver quando quiser, histórias que quebram barreiras de género e mostram que os direitos humanos são, tal como o amor, uma linguagem universal.

Por Jun. 28. 2024

Dos premiados Moonlight (2016) e Chama-me Pelo Teu Nome (2017) ao clássico Priscilla, Rainha do Deserto (1994), sem esquecer os filmes mais indie como A Vida de Adèle (2013) ou Laurence Para Sempre (2012), do realizador canadiano Xavier Dolan, a indústria cinematográfica tem dado cada vez mais destaque a produções que demonstram a importância desta luta pela igualdade de direitos, que continua a ser não só pertinente como necessária.

Para ver sozinha ou acompanhada, em família ou com amigos, estes nove filmes são a janela para uma realidade ainda hoje vivida pelo muitos membros da comunidade queer (gay, lésbica, bissexual, transgénero e transexual) . Mas são também a prova de que a aceitação e a compreensão são o único caminho para a igualdade.

9 filmes LGBTQIA+ para ver pelo menos uma vez na vida

1. Priscilla, Rainha do Deserto (1994)

Um filme de comédia que retrata as aventuras de duas drag queens e um transexual. Uma produção progressista realizada por Stephan Elliott, que mostrou a importância da representação LGBTQIA+ na indústria cinematográfica.

2. Os rapazes Não Choram (1999)

Hillary Swank é protagonista da película dramática baseada na história verídica de Brandon Teena, um rapaz transexual norte-americano que foi espancado, violado e assassinado aos 21 anos de idade.

3. O Segredo de Brokeback Mountain (2005)

Um dos filmes LGBTI+ mais populares da década, vencedor de três óscares da Academia, retrata o romance proibido e secreto entre dois cowboys, protagonizados por Jake Gyllenhaal e Heath Ledger.

4. Milk (2008)

Relevante e revolucionário, o filme realizado por Gus Van Sant conta a história verídica de Harvey Milk (protagonizado por Sean Penn), ativista pioneiro na luta pelos direitos LGBTI+ na década de 70.

Foi o primeiro político assumidamente homossexual a ser eleito em São Francisco, Estados Unidos da América.

5. Laurence Para Sempre (2012)

Duas mulheres, uma delas transexual, e um romance aparentemente impossível. Esta é a narrativa que comprova que não há limites no amor.

Um enredo intenso, dramático e emocional, explora 10 anos na vida dos seus protagonistas, desde a decisão de mudar de sexo até à evolução na relação do casal, a terminar numa inevitável catarse de sentimentos.

6. A Vida de Adèle (2013)

Um filme sobre a adolescência e a descoberta da sexualidade que conta a história de amor entre duas mulheres.

O drama, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, mostra que o amor nem sempre é preto no branco, quando há uma enorme escala de cinzentos com inúmeras possibilidades.

7. Carol (2015)

Passada nos anos 50, a longa-metragem retrata um romance entre duas mulheres de idades diferentes. Carol é casada e Therese uma jovem empregada de loja em Nova Iorque.

O sucesso do filme deveu-se, em grande parte, ao facto de ser um dos primeiros blockbusters lésbicos a ser retratado pela indústria de Hollywood.

8. Moonlight (2016)

Com foco na homossexualidade dentro da comunidade negra, Moonlight foi o grande vencedor dos Óscares em 2017. Arrecadou as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Argumento e Melhor Ator Secundário, para Mahershala Ali.

O enredo desenrola-se em torno das três fases da vida – a infância, adolescência e juventude – de Chiron, um rapaz em conflito com a sua sexualidade e identidade, enquanto cresce num bairro problemático de Miami, nos Estados Unidos da América.

9. Chama-me Pelo Teu Nome (2017)

Uma das mais aclamadas longas-metragens de 2017, que catapultou Timotheé Chalamet para o estrelato, relata o romance estival entre Elio, um rapaz de 17 anos, e Oliver, um aluno pós-graduado, numa pacata vila no norte de Itália.

Realizado por Luca Guadagnino, o enorme sucesso de Call Me By Your Name foi a chave para a já anunciada sequela, com estreia prevista para 2020.

A versão original deste artigo foi escrita por Ana Carvas e publicado em 2019.
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