O mercado cinematográfico português tem não só conquistado cada vez mais público como tem também recebido uma avalanche de elogios por parte da crítica.
Dos realizadores que conseguiram elevar o nome da 7ª arte portuguesa nos últimos anos fazem parte nomes como Miguel Gomes, com a formidável trilogia de As Mil e Uma Noites, Cláudia Varejão, com o documentário Ama-San, ou João Salaviza, com a sua primeira longa-metragem Montanha. Estes nomes juntam-se assim aos grandes pioneiros Manoel de Oliveira e João César Monteiro, entre outros.
Mas com o passar do tempo, há cada vez mais realizadores portugueses a mostrar o seu talento com obras que conseguiram subir ao pódio dos filmes mais vistos nas salas de cinema nacionais.
Com 275.634 espectadores, Variações, de João Maia, uma biopic sobre a vida do artista português António Variações, é hoje uma das produções nacionais mais vistas dos últimos 15 anos, ao lado de clássicos como O Pátio das Cantigas e O Crime do Padre Amaro, ambos de 2015.
Mas não foi o único. Na lista das longas-metragens mais vistas dos últimos 15 anos divulgada pelo ICA, Instituto do Cinema e Audiovisual, está também Snu, de Patrícia Sequeira com Inês Castel-Branco, A Herdade, de Tiago Guedes com Albano Jerónimo, Pedro e Inês, de António Ferreira com Joana de Verona e Diogo Amaral, e ainda Parque Mayer, de António-Pedro Vasconcelos com Francisco Froes, Daniela Melchior e Diogo Morgado.
O cinema português conquistou o seu lugar de destaque na indústria, e desde o vencedor do Grande Prémio da Semana da Crítica em Cannes, Diamantino, ao filme biográfico sobre o irreverente António Variações, reunimos as histórias dignas de aplausos em pé, com atuações formidáveis e uma cinematografia inesquecível, e que comprovam que o cinema português tem mérito e merece, sim, ser louvado e homenageado.