Cultura

6 lições de vida que aprendemos com O Sexo e a Cidade

Entre conversas acompanhadas por Cosmopolitans e shopping sprees repletas de Manolo Blahnik, O Sexo e a Cidade revolucionou não só o mundo do entretenimento, como inspirou milhões de mulheres por todo o mundo. Estas são as lições de vida que aprendemos com a série.

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6 lições de vida que aprendemos com O Sexo e a Cidade 6 lições de vida que aprendemos com O Sexo e a Cidade
© HBO
Ana Francisca Oliveira
Escrito por
Ago. 23, 2023

As nova-iorquinas mais conhecidas dos anos 90 são tão icónicas que a HBO decidiu focar (de novo) as câmaras para as suas vidas em 2021. Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) moldaram as séries femininas, começaram a conversa sobre sexo pela perspectiva feminina e inspiraram inúmeras mulheres por todo o mundo.

Não foram só os Manolo Blahnik, as Birkin, os Cosmopolitans ou as Fendi Baguette que as quatro amigas popularizam – O Sexo e a Cidade desmistificou a liberdade sexual feminina, mostrou-nos que não estamos sozinhas no mundo confuso dos relacionamentos e principalmente ensinou-nos a viver sem desculpas.

Depois de seis temporadas e dois filmes, regressámos à Big Apple em 2021, mais uma vez para vermos o que se passa na vida das nossas personagens favoritas.

Afinal, foram elas que nos ensinaram algumas da lições de vida mais importantes. Ora veja.

As lições de vida que aprendemos com O Sexo e a Cidade

1. O “tal” é um mito

Se é fã da série norte-americana, então sabe que as quatros amigas tiveram inúmeras relações que não funcionaram. No entanto, não significa que estas não continham amor.

Recapitulando: Charlotte pensava que Trey era o seu príncipe encantando, mas acabou por pedir o divórcio. Samantha terminou a sua relação de quatro anos com Smith Jerrod porque percebeu que a monogamia não era para ela.

Miranda casou com Steve (com quem teve um filho, Brady) e acabou por se afastar do mesmo para começar uma relação com Che Diaz, na série And Just Like That. Mr. Big era o amor de vida de Carrie e esta sofreu inúmeras vezes na relação.

A própria colunista e personagem principal afirmou num dos episódios que “algumas histórias não são romances épicos, são contos. Mas isso não as torna menos cheias de amor“.

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2. Nem sempre conseguimos uma explicação – e não há problema

Basta olhar para a morte inesperada (e prematura) de Big na primeira temporada de And Just Like That ou para a forma como Berger terminou o namoro com Carrie através de um post-it que dizia “Desculpa, não consigo. Não me odeies”.

Nem sempre conseguimos uma explicação para o fim de uma relação e isso, por vezes, é uma benção disfarçada.

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3. Todos queremos coisas diferentes das relações

O tipo de relacionamentos das quatro amigas não podia ser mais diferente. No final de contas, Samantha gostava de namorar por diversão, Charlotte por casamento, Carrie por conforto e Miranda por segurança.

Aliás, a advogada chegou a dizer que “o Steve é completamente previsível, mas é isso que eu adoro nele. É tão confortável e seguro”.

O que podemos aprender com esta diversidade? Todas desejamos coisas diferentes dos nossos parceiros, e as nossas relações irão naturalmente refletir isso.

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4. A amizade é a chave para uma vida feliz

São poucas as relações que duram uma vida, é verdade, mas as amizades certas acompanham-nos sempre. Miranda, Charlotte, Samantha e Carrie provaram vezes sem conta que os amigos são realmente a família que escolhemos.

Foram várias as vezes que as mulheres colocaram de lado os seus problemas e se apoiaram umas às outras, sem nunca abandonar ninguém pelo caminho.

Por exemplo, Miranda estava grávida e apoiou emocionalmente Charlotte que tinha problemas de fertilidade, Samantha tomou conta de Brady (mesmo sem gostar de bebés), Charlotte emprestou dinheiro a Carrie, para que esta pudesse comprar um apartamento, e Carrie juntou as amigas para apoiar Miranda depois da morte da mãe da mesma.

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5. Todas temos maus encontros

Miranda, Charlotte, Carrie e Samantha namoraram com mais de 100 homens ao longo das seis temporadas de O Sexo e a Cidade.

Cansativo? Sem dúvida. Mas isso não significa que é o fim do mundo quando um encontro não corre como planeado. Peça um Cosmopolitan, coloque a conversa em dia com as suas melhores amigas e siga em frente. Amanhã é um novo dia.

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6. O amor próprio é indispensável

As palavras de despedida de Carrie Bradshaw no episódio final de O Sexo e a Cidade são tão importantes como gostar de Cosmopolitans é fundamental nos amarmos a nós próprias.

Tal como Samantha Jones nos mostrou, a relação mais desafiante e significativa é a que temos com nós mesmas e, se encontrarmos alguém que nos ama como nos amamos, bem, isso é simplesmente fabulous!

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Fonte: Elle UK

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