12 livros para ler (por mês) em 2025

Para começar o ano em beleza, a nossa recomendação é o livro Redescobre-te com o Human Design (Albatroz, 17,75€), que tem como objetivo proporcionar uma verdadeira jornada de autodescoberta. O autoconhecimento é uma das ferramentas fundamentais para tomar as melhores decisões, ter sucesso e desenvolver o seu máximo potencial. O Human Design, também designado por ciência da diferenciação, pode ser o caminho para lá chegar. No livro, a autora, Ana Costa Soares, dá uma série de exercícios práticos que ajudarão quem o lê a descobrir as respostas que tanto quer encontrar.

O Dia dos Namorados domina o mês de fevereiro, por isso, sugerimos-lhe um romance ousado e divertido que trata temas sérios como o desejo sexual, a emancipação feminina, a monotonia das relações a longo prazo e a crise da meia-idade. Falamos de Dirty Diana (Planeta, 17,50€), o primeiro livro de uma trilogia que teve como ponto de partida o premiado podcast com o mesmo nome, protagonizado por Demi Moore. Esta mesma atriz, em breve, também será a estrela do filme baseado nesta obra de Jesse Besser e Shane Feste. Ficar numa relação estável, aparentemente feliz, ou dar ouvidos ao lado mais sensual é a grande dúvida de Diana. Conseguirá ela manter ambos? Para saber a resposta terá de o ler. O segundo volume desta história, Diana in Love, sairá no início de 2025.

O Dia Internacional das Mulheres, celebrado a 8 de março, é um dos marcos do terceiro mês do ano. As desigualdades entre géneros continuam a persistir na sociedade e, como é de pequenino que se combate essa desigualdade, este mês voltamo- nos para as leitoras mais pequenas para que tenham sempre a resposta pronta quando lhe disserem a frase ‘isso não é para meninas’. Rosa Mota, Assunção Esteves e Eva Vaz são apenas três das mulheres referidas no livro Isso não é para meninas (Manuscrito, 16,90€ ), de Mónica Menezes, com ilustrações de Ana Luísa Oliveira. A primeira foi vencedora de uma maratona feminina, a segunda a única mulher presidente da Assembleia da República e a terceira a primeira piloto comercial portuguesa.

Com a chegada da primavera, a Natureza renasce e nós também. Por isso, escolhemos o novo livro de Valérie Perrim, Querida tia (Presença, 19,71€). Collete era aquilo a que se chama uma mulher sem história, mas pode não ser bem assim. Três anos depois da sua suposta morte, a sobrinha Agnès recebe um telefonema em que lhe dizem que a tia acabara de morrer. Sem perceber o que se passa, regressa à Borgonha natal para perceber que a suposta tia lhe tinha deixado um conjunto de notas com os últimos desejos e algumas cassetes áudio.

Se há data que se celebra em maio é o Dia da Mãe, daí que o livro A idade frágil (Asa, 18,60€) seja a nossa sugestão para este mês. O romance de Donatella di Pietrantonio, que acabou de ganhar o Prémio Strega 2024, o mais importante galardão literário italiano, aborda a relação entre mãe e filha já adulta durante a pandemia. A violência de género, aludindo a um crime que ocorreu em Abruzzo, a região de onde é a autora, é outro assunto que se destaca. “Prometo que usarei a minha voz escrita e oral para defender os direitos pelos quais a minha geração de mulheres lutou arduamente e que hoje já não podem ser considerados garantidos”, afirmou Donatella Di Pietrantonio.

Com o dia 1 a ser dedicado ao dia Mundial de Criança, a sugestão de junho tinha de ser um livro infantil para juntar toda a família. O mistério dos ovos desaparecidos (Alma dos Livros, 15,95€) é uma história sobre o poder do amor cuja mensagem principal é que a gentileza é sempre o melhor remédio. O Rei Roberto adora ovos de todas as maneiras, mas um dia as galinhas deixam de pôr ovos e ninguém sabe porquê… O livro é da autoria de Miriam Gonçalves com ilustrações de Maria Silva.

O sétimo mês do ano é sinónimo de bom tempo, portanto agarre num livro e estenda a toalha seja num areal ou num jardim e desfrute de mais uma história contada de forma exímia por Bruno Vieira Amaral. Toda a gente tem um plano (Quetzal, 18,80€) dá-nos a conhecer Calita, um rapaz negro que tem um plano, mas também costuma falhar todas as tentativas para ser bem-sucedido. Mais uma vez o cenário é margem Sul de Lisboa, o pano de fundo predileto do autor.

O mês por excelência de férias rima com um livro de viagens e a nossa sugestão é O que a chama iluminou (Companhia das Letras, 16,65€), de Afonso Cruz. Este novo livro da coleção Geografias leva-nos até Santiago do Chile e guia-nos por uma viagem atribulada do próprio autor por aquele país da América Latina. É à volta da iminência do fim individual e coletivo que o escritor deambula, mas sempre com uma nota de esperança. “Como uma claraboia, o céu do deserto de Atacama é uma janela especialmente translúcida para o Cosmo (…). É o lugar da terra onde se vê mais o passado. É fascinante olhar pra as estrelas e ficar a saber o que se passou há milhares de milhões de anos”, reflete o autor.

No mês do pós-férias, o melhor é ler Zen para o samurai urbano – Manual de sobrevivência contra o stress, a ansiedade e as fobias (Pergaminho, 17,70€), de Antonio Antefermo. Tudo em prol de uma rentrée calma e para conseguir prolongar o efeito benéfico das férias. Neste livro, encontra técnicas utilizadas pelos samurais no campo de batalha que podem ser usadas na guerra que é, por vezes, o nosso quotidiano. Convém não esquecer que estes guerreiros nipónicos são conhecidos pela sua coragem, disciplina e serenidade, características também importantes para o desenvolvimento pessoal.

Com o verão já terminado e com a rotina de novo instalada, a leitura pode ser o escape de que está a precisar. Crónica do pássaro de corda (Casa das Letras, 21,90€), que ganhou o prémio Yomiuri, é o livro perfeito para isso. Este clássico de Haruki Murakami tem uma nova edição em capa dura e transporta-nos para um mundo surreal pela mão de Toru Okada, um normal jovem japonês que vê a sua vida transformada após um telefonema.

A 16 de novembro, celebra-se o Dia Internacional da Tolerância e, com um mundo cada vez mais extremado, a nossa sugestão para este mês é a autobiografia de Viet Thanh Nguyen. Um homem de duas caras (Elsinore, 21,96€) descreve de forma magistral o que é ser refugiado e na América.

No mês de todos os reencontros, aconselhamos um livro sobre um restaurante especial, já que ajuda aqueles que perderam receitas, alguém ou que querem relembrar um momento especial do passado. O Restaurante das receitas perdidas (Topseller, 14,95€), de Hisashi Kashiwai, é delicioso e comovente.