11 séries para acompanhar em família sem momentos constrangedores

Com Shaun Murphy, um jovem médico com autismo, como personagem principal, esta não é apenas mais uma de muitas séries que têm um hospital como cenário. O protagonista, cuja pele é vestida pelo britânico Alfred Highmore, procura, frequentemente, soluções ousadas para os seus pacientes, ao mesmo tempo que enfrenta os desafios que a sua condição lhe traz, nomeadamente a nível social.

Já na quinta temporada, a série em torno da família real britânica, ao longo das suas várias gerações, ganhou 141 distinções e 316 nomeações. E se isso não fosse uma boa razão para acompanhar os episódios, há muito drama, cenários magníficos e um guarda-roupa de invejar. Especialmente, o da Princesa Diana, claro.

Tudo começou com um big bang. Ou melhor, com A Teoria do Big Bang. Depois da história de um grupo de amigos cientistas – e de Penny, a personagem interpretada por Kaley Cuoco -, Chuck Lorre, um dos produtores da série, decidiu voltar atrás no tempo para contar a vida de Sheldon, enquanto este era apenas uma criança sobredotada a viver com a sua família, no Texas.

Baseada na história verídica de Anna Delvey, uma jovem vigarista que enganou a elite de Nova Iorque fazendo-se passar por uma herdeira alemã, a série conta a narrativa da perspetiva da jornalista que denunciou o caso.

Passada na Irlanda do Norte, no início da década de 90, aquando do momento mais crítico de conflitos no país, a história desenrola-se em torno de um grupo de jovens e as suas famílias. Repleta de humor, a série foi criada e produzida por Lisa McGee.

Se forem amantes de musicais, este é o caminho a seguir. Zoey, a protagonista a quem Jane Levy dá vida, ouve os pensamentos de quem a rodeia, mas sempre musicados e coreografados. A história toca-nos no coração e os solos ficam gravados na mente, para sempre.

É, sem dúvida, um dos maiores clássicos da televisão. Sempre gravados por uma equipa de documentário, os funcionários de uma empresa de venda de papel mostram como é o dia-a-dia no escritório. Sob o mando de Michael Scott, o patrão interpretado por Steve Carell, trabalham e fingem trabalhar, numa constante batalha de egos e de quem tem o comportamento mais inapropriado no local de trabalho.

Contrariamente a todas as outras propostas, esta série não nos faz lacrimejar com o riso ou nostalgia. Choramos, sim, com os constantes murros no estômago que levamos. Baseada numa história real, conta como cinco jovens negros foram detidos pela polícia e posteriormente acusados, falsamente, de um ataque violento em Central Park. Chegam atrás das grades, depois de muita a manipulação, violência e abuso de poder.

Também com base numa história verídica, The Act permitiu que Patricia Arquette e Joey King, as duas atrizes que dão vida às protagonistas, pudessem exibir um Emmy em casa. E não era para menos. Desempenham na perfeição os papéis de uma mãe solteira, demasiado protetora, que leva a filha a acreditar que tem uma doença grave, que a coloca numa cadeira de rodas para o resto da vida, respetivamente. Porém, nem tudo é o que parece.

Este é um retrato da comunidade judaica e do impacto que as regras criadas no seu seio têm nas mulheres. Para fugir de um casamento arranjado, uma jovem foge para começar uma nova vida, longe da sua família, com todas as consequências que isso envolve.

Apenas precisamos da realidade para perceber o porquê de uma boa parte das vítimas de violação, abusos sexuais e assédio não sentir que vale a pena contar as suas histórias e denunciar os casos à polícia. Mas, se dúvidas existirem, esta é a série a ver.