Deixou uma vida estável e abriu um bar, nos anos 50. Apanhou o autocarro e enfrentou o medo de voltar a ver o seu agressor. Viveu a sua vida sexual em pleno, sem qualquer preocupação com o que os outros pensavam.
Malú, Aimee e Samantha Jones. São estes os nomes por trás dos três cenários anteriormente descritos. Três personagens de séries – Coisa Mais Linda, Sex Education e O Sexo e a Cidade – que surgem nos nossos ecrãs como inspiração e com lições para aplicarmos na vida real.
Porque, sim, por vezes precisamos de um empurrãozinho para nos empoderarmos e ganharmos coragem para fazer o que realmente queremos. E, muitas dessas vezes, esse impulso vem do que vemos, ouvimos ou lemos nos nossos dias.
Assim, juntamos um conjunto de séries para a recordar de que “podemos tudo”. Literalmente.
Séries sobre feminismo
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The Bold Type
The Bold Type
Elas são ousadas (não, o título não engana), sabem o que querem e não descansam enquanto não o têm. Falamos das protagonistas, três amigas que se reúnem – com mais frequência do que seria possível no mundo real – num closet da revista onde trabalham. Num tom leve e descontraído, abordas questões importantes como saúde feminina, os desafios da comunidade LGBTQIA+ e a desigualdade de género.
1 / 8 -
I May Destroy You
I May Destroy You
Vencedora de dois Emmys, dois BAFTAS e outros prémios, a série explora a questão do consentimento em 12 episódios intensos. Interpretada e realizada por Michaela Coel, que pegou na sua experiência pessoal para dar vida a esta personagem, Arabella é uma autora bem-sucedida que é agredida sexualmente depois de ser drogada. Ao longo da primeira e única temporada, procura recuperar as suas memórias, fragmentadas, para tentar reconstruir a sua vida e lidar com o trauma.
2 / 8 -
The Handmaid's Tale
The Handmaid's Tale
Com base nos livros de Margaret Atwood, o drama distópico mostra uma realidade (não tão) paralela em que as mulheres perderam todos os seus direitos e passaram a ter um único papel: conceber. June, a protagonista a quem, após a mudança para um regime ditatorial no país, atribuem o nome de Offred, procura escapar desta nova realidade e regressar aos braços do seu marido, de quem foi forçada a separar-se.
3 / 8 -
Sex Education
Sex Education
Repleta de humor e boa disposição, Sex Education é uma ode à inclusão, diversidade e feminismo. Com um conjunto de personagens empoderadas e desempoeiradas, a série salienta os dramas adolescentes, ao mesmo tempo que explica vários temas relacionados com a sexualidade.
4 / 8 -
Fleabag
Fleabag
É uma das séries aclamadas, quase em uníssono, pela crítica. Com frequentes quebras da quarta parede para partilhar comentários sobre as situações, aproximando, assim, o espetador, a série mergulha na vida caótica de uma mulher inteligente e de espírito livre.
5 / 8 -
O Sexo e a Cidade
O Sexo e a Cidade
Não poderíamos impedir de nos questionar (ok, em inglês faz mil vezes mais sentido) do porquê de esta série se ter tornado numa das mais icónicas de todos os tempos. Mas as razões são óbvias: Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha. Ainda que O Sexo e a Cidade girem à volta da personagem interpretada por Sarah Jessica Parks, é a última, a quem Kim Cattrall dá vida, que queremos destacar. Afinal, é quem se mantém, do início ao fim, verdadeira a si própria, independente, livre e vive a sua liberdade sexual em pleno, algo revolucionário na década de 90, quando estreou.
6 / 8 -
Coisa Mais Linda
Coisa Mais Linda
Em português – mas com sotaque do Brasil -, esta série tem o Rio de Janeiro dos anos 50 como cenário. É aí que Malú, a protagonista a quem Maria Casadevall veste a pele, troca a sua vida de dona de casa pela de proprietária de um clube de bossa nova. Portanto, como deve imaginar, a banda sonora é ótima.
7 / 8 -
The Morning Show
The Morning Show
Juntando duas atrizes de peso no pequeno ecrã – Jennifer Aniston e Reese Witherspoon -, The Morning Show vai ao cerne do movimento #MeToo. Com os bastidores do universo televisivo como pano de fundo, a série explora as reações e ações tomadas após a denúncia de um alegado caso de assédio sexual perpetrado por um dos apresentadores do canal, interpretado por Steve Carell.
8 / 8
6 livros sobre empoderamento feminino que todas as mulheres deveriam ler