Uma das questões mais comum a todos os interessados em astrologia tem sido “mas afinal o que é mais importante? O Sol ou o Ascendente?“, questão esta que normalmente se segue a “então e a Lua, tem a ver com o quê?“.
Pois bem, comecemos então por desmistificá-los um a um.
O Sol ajuda-nos a compreender, no nosso mapa astral, aquilo que nos energiza. É muitas vezes conhecido como o “princípio masculino” no mapa natal – a nossa energia, a forma como colocamos uma determinada ação no mundo, a forma como vivemos a nossa energia vital e uma parte importante da nossa essência.
A Lua, conhecida por ser o “princípio feminino”, ajuda-nos a compreender a forma como processamos as nossas emoções e como poderemos sentir-nos nutridos emocionalmente.
Já o Ascendente tem sido aquele que gera maior confusão ou questionamento.
Comecemos então por dizer que nenhum é definitivamente mais importante que o outro: todos fazem parte do nosso mapa astral e parte do cosmos como o conhecemos.
O Ascendente é então o signo que ascendia no horizonte, em relação ao local onde nos encontrávamos no exato momento do nosso nascimento – todos os outros planetas e luminares (Sol e Lua) têm então, no céu acima de nós, naquele preciso momento, uma determinada configuração – a partir da qual é feito o nosso mapa natal astrológico.
Uma vez que nos encontramos em constante movimento, escusado será dizer que também o céu acaba por “estar configurado” de forma diferente.
O nosso Ascendente é maioritariamente definido pelas horas a que nascemos – e ajudar-nos-á a compreender uma parte importante da nossa personalidade e da forma como nos apresentamos ao mundo!
É uma espécie de cartão de visita que fala um pouco sobre nós. Tanto é que, muitas pessoas não se sentem identificadas com as características do seu signo solar – e no momento em que descobrem qual o seu ascendente e lhes é explicado qual é e que características possuí, muitas vezes existe uma maior identificação com o mesmo.
Ainda assim, não podemos nunca dizer que existe algo que nos defina totalmente no nosso mapa – aliás, o desafio é mesmo irmos conhecendo o nosso mapa da mesma forma que quando éramos crianças fomos ganhando consciência do nosso corpo, do nosso ego, etc;
Entender o nosso mapa astrológico na sua plenitude é uma jornada que pode levar anos, estamos sempre em descoberta.
Nada é linear nem definitivo – tal como nem o céu tem a mesma configuração duas vezes, assim sabemos que através de um estudo contemplativo dos arquétipos e símbolos que representam cada signo, do significado atribuído ao que rege cada planeta e da área da nossa vida que é contemplada por cada uma das doze casas astrológicas, vamos então “mapeando” a pouco e pouco aquilo que o céu conta sobre a nossa jornada, única e tão pessoal, ao longo desta viagem por cá.
O desafio é mesmo esse. Ir à descoberta.
Natural de Lisboa, Joana Paraizo enveredou pelo universo da Astrologia e Tarot desde os 17 anos. Hoje, trabalha com estas duas ferramentas ao serviço do desenvolvimento pessoal e coaching que presta através das suas sessões; Apaixonada por pessoas, organiza eventos e retiros para mulheres, com foco no empoderamento feminino e desenvolvimento da expressão criativa em cada uma de nós. Acompanhe-a através do Instagram @joanaaparaizo.