Sabia que a Astrologia não só já foi considerada ciência, como era estudada a par da Astronomia?
Pois bem, a Astrologia está, acima de tudo, relacionada com “ciclos”. Ela nasce da necessidade de observação dos ciclos da Natureza, do semear, das colheitas.
Com o passar do tempo, este conhecimento foi sendo usado para analisar momentos-chave ligados ao que se passava no céu (exemplo: quando existia um eclipse solar total, acreditava-se que esse evento poderia despoletar algum tipo de cenário marcante no quotidiano da época – e que poderia muitas vezes traduzir-se em algo caótico ou desafiante).
Depois da observação dos céus e seus ciclos (e da forma como estes se refletiam no nosso quotidiano) a Astrologia foi evoluindo até começarem a ser desenvolvidas cartas astrológicas.
As mais variadas atribuições simbólicas foram também sendo dadas às varias constelações, designadas então por “signos”, inseridas neste sistema de 12 signos que se tornaram constituintes do até então conhecido “zodíaco”.
Joana ParaizoAo longo da História, temos vindo a assistir a vários ups & downs da Astrologia: algo que já foi muito popular entre reis e imperadores – que inclusive consultavam algumas pessoas mediúnicas conhecidas como “oráculos” para consultar e obter previsões sobre determinadas batalhas e investimentos feitos por si, afim de entender quais os melhores momentos para estas decisões.
Hoje em dia, a Astrologia ter-se-à popularizado desde o final da II Guerra Mundial, com o lançamento dos Horóscopos para cada signo, nas últimas páginas dos jornais da época – algo que existe até à data de hoje.
Na altura, a ideia ligou-se à necessidade de dar alguma esperança às população e poder reanimar o seu espírito, extremamente abatido e em recuperação de um momento pós-guerra, desconcertante para si e para os seus.
Contudo, a Astrologia carrega consigo um conhecimento e estudo que pode ser contemplativo da nossa auto-observação enquanto seres que desejem evoluir a um nível pessoal.
A Astrologia baseia-se muito na simbologia universal e nos arquétipos de cada signo (conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung e que terá sido substancialmente importante no desenvolvimento da Astrologia Moderna – pela qual nos regemos no ocidente);
Através do nosso mapa astral (ou carta astrológica), poderemos observar um gráfico que nos mostra o aspeto do céu na hora, na data e no local em que nos encontrávamos quando nascemos.
A partir daqui o mapa tem a distribuição de 12 casas astrológicas, que remetem para 12 áreas da nossa vida.
A partir destas casas, observamos a relação que os planetas formavam entre si naquele momento – só então poderemos entender mais sobre “o que conversavam eles entre si”, dando forma a um diálogo que pode espelhar, de alguma forma, as nossas tendências, e até desafios, em determinados momentos da nossa vida.
Assim, a Astrologia servirá para muito mais do que apenas uma mera forma de previsão de futuro; ela é uma ferramenta de autoconhecimento incrível e que nos traz uma linguagem simbólica riquíssima.
A toda e qualquer pessoa que nunca tenha tido esta experiência, experimente pelo menos uma vez! Observarmo-nos através do olhar e da interpretação de uma outra pessoa que nos traduz o que os céus apontam em nós é único e muito revelador.
Natural de Lisboa, Joana Paraizo enveredou pelo universo da Astrologia e Tarot desde os 17 anos. Hoje, trabalha com estas duas ferramentas ao serviço do desenvolvimento pessoal e coaching que presta através das suas sessões; Apaixonada por pessoas, organiza eventos e retiros para mulheres, com foco no empoderamento feminino e desenvolvimento da expressão criativa em cada uma de nós. Acompanhe-a através do Instagram @joanaaparaizo.
