Perante uma dor, a nossa reação instintiva é a de tocar ou friccionar a zona afetada para diminuir o desconforto. Não é por acaso que a massagem é provavelmente uma das mais antigas formas de terapia, que tem por base uma das necessidades humanas mais fundamentais, o toque.
Terá sido a partir da constatação dos benefícios do toque na diminuição da dor e na melhoria do bem-estar físico e emocional que a prática da massagem resistiu e evoluiu ao longo dos tempos.
A massagem existe desde os tempos pré-históricos e há registos das suas propriedades terapêuticas em muitas culturas. A partir da sua forma mais básica e primitiva, foram surgindo diferentes abordagens e tipos: mais relaxante, mais espirituais, com finalidades terapêuticas, altamente especializadas…
Hoje, apesar de algum ceticismo ainda existente por parte da classe médica quanto aos benefícios da massagem como modalidade de tratamento, são inegáveis os inúmeros benefícios em termos do bem-estar físico e mental.
Se lhe perguntar pela primeira imagem que lhe vem à mente quando pensa numa massagem, certamente que se imagina num ambiente acolhedor, sem ponta de stresse e num relaxamento de fazer inveja ao comum dos mortais.
E se à visualização de uma massagem relaxante juntarmos uma meditação guiada? Não precisa de imaginar! É disso que lhe falo de seguida…
Dê ao seu corpo aquilo de que realmente precisa
“Ao fazer este tratamento poderá escolher um de dois caminhos:
1. Aproveitar a massagem e os seus benefícios para um relaxamento profundo;
2. Permitir-se ir um pouco mais longe, desfrutando de um momento de autodescoberta e de reflexão em silêncio total, longe da agitação do dia a dia, tentando esvaziar a sua mente de pensamentos perturbadores que a impedem de viver na plenitude o momento presente.
A escolha, a ligação ou a energia que estabelecer determinará a experiência da massagem. A massagem Sattya é como uma dança, com múltiplos movimentos, ora mais intensos, ora mais leves, que em jeito de metáfora se assemelham aos vários momentos da nossa vida. Seja bem-vinda!”
Foram estas as palavras que deram início à massagem e, sem dúvida, a uma das experiências de tratamento que mais gostei de fazer. Dizer que foi apenas uma massagem de relaxamento é completamente redutor.
A habilidade com que os terapeutas combinavam diferentes técnicas de massagem (deslizamento, fricção, compressão, vibração), como ajustavam a duração, intensidade, o ritmo do estímulo numa “dança” a quatro mãos e de como percecionavam o que estávamos a sentir ou o que o nosso corpo e mente precisavam naquele momento foi realmente impressionante. Inesperado, diria.
Para Miguel Borges, fundador e CEO da clínica, “cada massagem Sattya é diferente porque depende das necessidades do indivíduo no momento. É uma ‘dança’ entre estímulo energético e relaxamento profundo, numa proporção que é intuída pelo terapeuta”.
No meu caso, a massagem foi de uma hora e meia, realizada por dois terapeutas — o Miguel Borges e a Catarina Jacinto —, uma dupla com uma cumplicidade fora do comum, que de uma forma natural e intuitiva, baseada nas necessidades que sentiam pelo toque e captadas pelo campo energético, combinavam os movimentos.
Foi uma massagem de corpo inteiro, sem esquecer a nuca e o pescoço, com insistência em zonas de estagnação e de acumulação de tensões, com a dose certa de perícia e força.
A massagem foi realizada maioritariamente em silêncio, com exceção de alguns momentos em que um dos terapeutas me conduziu numa espécie de meditação guiada que me ajudava a concentrar na experiência que estava a viver e a tomar consciência do que estava a sentir, como a intensidade do toque, a duração dos movimentos, o visualizar da forma como estes poderiam estar a nutrir e a tratar as mazelas do meu corpo.
O tom calmo e acolhedor das palavras que os terapeutas iam proferindo proporcionavam-me momentos de relaxamento profundo, que nunca tinha experienciado a este nível.
Ver esta publicação no Instagram
Uma sensação muito próxima de adormecer, mas onde deixamos fluir o pensamento, de uma forma controlada e consciente. Satya (só com uma letra t) é um termo sânscrito — uma língua antiga da Índia e muito utilizada no universo do ioga e da meditação —, segundo Miguel Borges significa “pura essência da luz, a ação correta, o propósito espiritual, o espaço claro e limpo, a perceção, o conhecimento e o equilíbrio”.
E, de facto, a experiência que vivi faz jus a esta descrição. A procura de Satya, a procura do equilíbrio. No final do tratamento, senti o corpo totalmente relaxado e livre de qualquer tensão.
Equilibrado energeticamente e leve. E, melhor, esta toma de consciência do corpo, do controlo da mente e o bem estar físico e emocional prolongou-se nos dias seguintes.
Eu escolhi o segundo caminho, no desafio lançado no início da massagem, mas este ‘ritual’ é verdadeiramente uma experiência personalizada que permite dar resposta a diferentes objetivos e necessidades.
É uma excelente resposta para quem procura apenas um tratamento de relaxamento ou tratar certos problemas de saúde física, mas é também uma opção para quem procura desfrutar de momentos que permitam compreender os benefícios de abrandar, do mindfulness, da importância destes momentos de self-care para melhorar a energia, fortalecer o sistema imunitário, e uma ferramenta interessante, com a continuidade das sessões para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
Benefícios da massagem Sattya
- Promove um relaxamento profundo;
- Eleva o estado de consciência;
- Nutre e hidrata a pele e os tecidos;
- Melhora a circulação;
- Estimula o sistema linfático e a eliminação de toxinas de todo o corpo;
- Corrige o fluxo de energia em todo o corpo;
- Fortalece o sistema imunitário;
- Ajuda a combater problemas de coluna e dores de cabeça;
- Ajuda a combater o stresse;
- Proporciona momentos de maior clareza mental e intuição;
- Aumenta os níveis de autoconfiança.
QUANTUM Global Care
A Medicina Estética, Cirurgia Plástica e Medical Wellness são os três pilares de atuação da QUANTUM Global Care.
“À semelhança das outras áreas da clínica, também os serviços de massagens têm na sua base o conceito de humanitude na ar te de cuidar e uma abordagem holística que reúne o físico, energético e o emocional”, assegura Miguel Borges.
Onde: Rua Rodrigues Sampaio, 146, 1º dto., Lisboa.
