“A felicidade não é difícil de encontrar. está sempre à nossa volta, só temos de olhar para ela“. Este é o lema de vida de Ingrid Fetell Lee, designer e autora do livro A Alegria das Pequenas Coisas (Arena).
A autora deixa um conselho que pode e deve ser seguido por qualquer pessoa: “Todos nascemos com capacidade de nos sentirmos felizes, só temos de encontrar o que nos torna felizes sem esquecer que o poder da alegria reside nos pequenos momentos – e são estes que despertam grandes mudanças“, diz.
E como é que podemos definir a felicidade? Pedro Brás, psicoterapeuta e fundador da Clínica da Mende, responde: “É um estado sentido porque quem se sente bem, em paz interior e com vontade de viver cada segundo da sua vida, mesmo sabendo que haverão momentos de dor. O segredo para sermos felizes é sabermos que esses momentos existem, mas que não podem afetar o nosso propósito de vida, esses momentos negativos são apenas degraus para subirmos a escada da vida”.
Porque é bom ser feliz
Ser feliz vale muito a pena, ora vejamos:
• Maior produtividade e qualidade no trabalho;
• Apoio social mais forte e interações sociais mais ricas;
• Níveis de stresse mais baixos, menos dores e sistema imunológico reforçado;
• Mais criatividade, autoconfiança e autocontrolo;
• Pessoas mais preocupadas com os outros.
É feliz? 9 perguntas para refletir sobre a felicidade
Esta é a lista de perguntas formulada por Ingrid Fetell Lee, também fundadora do blogue The Aesthetics of Joy, no seu livro. O objetivo? Por-nos a pensar na felicidade e fazer-nos cultivar a alegria.
1. Com que frequência ri?
2. Quando foi a última vez que sentiu um momento de alegria verdadeiro e sem restrições?
3. Que emoções sente quando chega a casa ao fim do dia? E quando entra em cada divisão?
4. Como é que o seu companheiro ou a sua família valorizam a alegria?
5. Quem são as pessoas mais alegres na sua vida? Com que frequência as vê?
6. Trabalha para uma empresa que é contra, a favor ou indiferente à alegria? É apropriado rir alto no seu ambiente de trabalho?
7. Quais as atividades que a deixam mais feliz? Com que frequências as faz? Pode fazê-las em casa ou sem precisar de se deslocar muito?
8. Quanta alegria encontra na cidade onde vive e no seu bairro?
9. Quais são os seus lugares preferidos? Ficam a menos de 15 quilómetros da sua casa? Quando foi a última vez que os visitou?
Existe uma fórmula para a felicidade?
Diversos estudos e investigações indicam diferentes fórmulas para a felicidade. Para a investigadora da Unversidade da Califórnia Sonia Lyobomirsky, eis a distribuição da responsabilidade nesta matéria:
• 50% é hereditária, ou seja, deriva de fatores genéticos;
• 40% depende apenas de nós, ou seja, dos nossos atos e decisões;
• 10% depende do contexto em que estamos inseridos.
Fonte: adaptado de Sonia Lyobomirsky
Já refletiu sobre o que a faz feliz? Foque-se em cultivar a alegria todos os dias.