Crónica. Saber viver ou saber (sobre) viver?
Viver ou… sobreviver. Não abandone desde já esta crónica, porque garanto que vai surpreender.
Vivemos diariamente em modo “piloto automático”, muitas vezes sem questionar, sem olhar para dentro. Sem assumir aquilo que realmente queremos para nós, as nossas ambições, os nossos valores, os nossos sonhos e objetivos.
Será que nos sentimos realmente felizes com a vida que estamos a construir? Ou será que se desenrola para corresponder apenas às expectativas de alguém? Será ainda que estamos a honrar a nossa identidade, o nosso nome?
Sei que parar para pensar pode ser muito desafiante, até porque, muitas vezes, “não dá jeito” olhar para dentro e ver aquilo que realmente se passa nas profundezas do nosso ser.
Sobreviver ou “sobre viver”
E sobreviver é isto: avançar sabe-se lá em que direção, sabe-se lá para quê. Apenas avançar, porque a sociedade assim o exige e porque queremos ser aceites por essa sociedade.
Queremos encaixar, mesmo que isso signifique deixar de querer construir a nossa “caixa”, o nosso mundo, à nossa maneira. Que triste que vai ser quando chegarmos ao final da nossa vida e verificarmos que foi assim!
No entanto, tenho uma boa notícia para si: sobreviver pode não ser assim. Se lhe dermos um novo significado, “sobreviver” pode passar a ser “sobre viver”. Ou seja, viver acima da média. Viver realmente!
O que é que nos tem impedido de viver como realmente merecemos? O que nos leva a nem considerar viver de forma diferente, acima da média? O que é que nos tem prendido a um normal, ao cinzento e ao comum? A nossa mentalidade. Os nossos medos, comparações e as demasiadas crenças que limitam.
Nesta época (e sempre!), sugiro que “sobre viva”, que viva acima da média. E não me refiro a ostentação – nada disso! Viver acima da média é honrar as nossas verdades. Entrar em ação de forma a construir um caminho que realmente nos permita viver de verdade. A nossa verdade.
Sugiro que faça balanços, retire aprendizagens e acima de tudo faça as coisas de forma diferente, porque só assim conseguirá novos (e melhores) resultados.
Depois destes trocadilhos todos, o meu desafio para si é um: olhe para dentro de si e “sobre viva”.