Solteira no Dia dos Namorados? É ok ficar em casa a comer chocolate e a beber vinho
Para quem foge de corações, lingerie sexy e de cupidos nas montras das lojas, nada tema. O dia mais romântico do ano é também importante para as solteiras (e pode incluir um pouco de álcool e açúcar).
Depois de quase três anos de relação, encontro-me solteira, single, soltera, sola, célibataire e outras traduções para esta forma de viver, que tanto me apraz. É estranho, não minto. Não que seja pessoa de celebrar o Dia dos Namorados com euforia e com prendas caríssimas de fazerem doer a carteira. Mas é, principalmente, pela falta de partilha e pelo esforço de surpreender a pessoa que estava (estaria?) comigo.
Encontro-me num mundo novo, do qual já nem tinha recordações, e que me faz olhar para as coisas de maneira diferente. Estar solteira, para mim, não é um drama como vemos nos filmes de domingo à tarde. É evidente que é bom namorar e é bom dar, mas estar comigo mesma é uma condição que não me desagrada assim tanto.
Tenho amigas que, se estivessem solteiras, estariam à beira de um colapso físico e mental, prestes a tornarem-se no godzilla das ex-relações e a destruir qualquer outdoor do Dia dos Namorados. E apesar do cenário aterrador, é importante saber que a autocomiseração não é assim tãoooo horrível.
É importante perceber que se quiser ficar em casa a chorar desalmadamente a ver o O Diário da Nossa Paixão é ok. Se quiser devorar uma caixa de bombons em 9 minutos é ok. E se pensar fazer da garrafa de vinho que está na despensa a sua melhor amiga, também está tudo ok.
Recriminar-se e pensar que não pode chorar ou ficar em casa sozinha só porque é Dia de São Valentim, significa cavar um buraco de tristeza ainda mais fundo. Se, por outro lado, quer sair à noite até às oito da manhã, então vista o seu melhor trapo e faça-se à estrada.
Estar solteira neste dia ‘tenebroso’ pode ser um desafio e tanto. No meu caso, por exemplo, levarei os meus estimados pais a ver um espetáculo de comédia para encarar o dia com todo o sarcasmo a que tenho direito.
Rir tornou-se na melhor opção para lidar com a minha vida – que se fosse uma telenovela tenho a certeza que seria líder de audiências. E como já não me apetece chorar, rir parece-me a solução mais óbvia.
Percorra as nossas sugestões para todas as single ladies e tenha o Dia dos Namorados perfeito.
6 opções para celebrar se está solteira
1. Tome um daqueles banhos de imersão que só se veem nos filmes
Encha a banheira, atire uma bomba de banho lá para dentro e tenha o seu momento Oprah do dia. Ponha a sua playlist favorita a tocar, tenha um copo de vinho ao seu lado e desfrute deste me time, que tão poucas vezes se consegue ter.
2. Coma chocolate (ou bolos, gomas e bolachas, tanto faz desde que tenha açúcar) até não poder mais
Porque dias não são dias, o açúcar consegue ser o best friend forever de qualquer pessoa que está ligeiramente carente neste dia. Cometa as loucuras todas que quer cometer neste dia e depois logo volta à rotina.
3. Fique em casa e reveja um filme lamechas
Chorar não é proibido, não paga imposto, nem é contra a lei. Por isso, se é isto que tem vontade de fazer, força. Chore até esgotar o stock de lenços. Deixamos-lhe algumas sugestões de filmes românticos que nunca passam de moda – e dos quais não nos fartamos.
4. Compre previamente a sua garrafa de álcool favorita
E aproveite uma noite de solidão saudável. Um pormenor: não se esqueça de comer bem. Beber até cair não é a nossa sugestão, antes pelo contrário, aproveite bem este tempo sozinha e aprecie o seu copo (de alguma coisa).
5. Ligue às amigas e escolha a melhor discoteca para ir
Para as solteiras que querem aproveitar esta noite na companhia das suas almas gémeas (e isto não inclui o sexo masculino), escolha o seu batom vermelho favorito, o seu melhor vestido e dance até os pés doerem.
6. Thank you, next?
Por que não fazer uma pausa no Tinder e combinar mesmo um encontro? Tire o peso que o Dia dos Namorados tem e aproveite para beber um copo ou jantar fora com alguém que lhe seja especial. Isto inclui a sua melhor amiga, alguém da sua família ou um amigo próximo.