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Restaurantes em Lisboa a experimentar (desde sushi a italianos e muito mais)

Restaurantes em Lisboa a experimentar (desde sushi a italianos e muito mais)

A sua lista de restaurantes a ir já está praticamente riscada? Não se preocupe que temos mais sítios para incluir no seu roteiro gastronómico. Agarre nos talheres (ou nos pauzinhos) e vá a estes restaurantes em Lisboa.

Por Jan. 15. 2024

Em cada esquina da capital, há um espaço para experimentar novos sabores ou os tradicionais, muitas vezes reinventados, outras tantas da mesma forma que as avós dos proprietários faziam em casa. É, por isso, difícil escolher um restaurante em Lisboa para os dias em que não nos apetece cozinhar – ou, simplesmente, celebrar.

Para os carnívoros, vegetarianos, doceiros, os que não dispensam uma boa massa ou para os que eram capazes de comer sushi todos os dias, temos uma lista (bem recheada) de lugares que vai querer experimentar.

Vamos começar?

Restaurantes em Lisboa a experimentar nos próximos tempos

Nood

Mal colocamos o pé dentro do Nood, sentimos imediatamente a atmosfera asiática – no ar pairam os aromas exóticos (e deliciosos!), nas paredes decoração néon colorida e nas mesas pratos prontos a serem apreciados.

Para aquecer o corpo (e a alma) nos dias chuvosos, sugerimos que comece por provar as gyosas de vegetais (4,95€), o gua bao de porco (5,95€) e os spring rolls (5,40€), seguidos do Pad Thai do Nood (12,50€) e o Katsu don (12,85€), perfeito para amantes de panado de frango!

E, claro, o ramen – existem opções para todos os gostos, com frango, vegetais, caril e porco. O difícil vai ser escolher.

Onde: Saldanha – Avenida Defensores de Chaves, 55, Lisboa.
Quando: todos os dias das 12h às 15h e das 19h às 23h.

Fauna e Flora

Há cada vez mais restaurantes/cafés em Lisboa com ementas em que prevalece a comida saudável. O Fauna & Flora é um deles.

Habitualmente associado ao brunch ou lanches em que a estrela são panquecas ou tostas com ovos, o Fauna & Flora é, agora, muito mais do que isso. Além dessas refeições, tem uma carta para o jantar, mantendo-se aberto até mais tarde do que anteriormente.

Na desconstruída decoração, sobressaem as plantas, que lhe dão um ar de jardim dentro de portas.

Onde: Rua António Maria Cardoso, 58, Lisboa.
Quando: de terça-feira a sábado, das 09h às 00h. domingo e segunda-feira, das 09h às 18h.

Soul Garden Restaurante & Bar

Assim que começa o bom tempo, o Soul Garden torna-se um dos locais mais apetecíveis de Lisboa. A boa notícia é que reabriu com um espaço interior, o que significa que, a partir de agora, pode ser desfrutado todo o ano.

Além disso, às valências de bar juntou as de um restaurante. “O nosso conceito mantém-se, queremos ser um local de partilha e o menu tem uma inspiração asiática com influências também da América Latina, mas melhorámos e diversificámos a nossa oferta, pois passámos a ter cozinha em vez de só o balcão”, explica Miguel Teixeira, chef executivo dos espaços de restauração do hotel Corinthia Lisboa.

Da ementa fazem parte iguarias como os baos de cordeiro (18€), os tacos de caranguejo de casca mole (25€), o ceviche de corvina com aji amarillo (16€), os gunkan, que podem ser de salmão, com tomate seco e teriyaki (11€) ou de atum, com kimchi, togarashi e cebola frita (13€) ou peixe branco, com camarão, tobiko e maionese japonesa (13,50€).

Para terminar a refeição, a musse de pera e chocolate recheada com gel de asahi (9€) é uma excelente opção.

Na carta das bebidas, os cocktails continuam a ser o ex-líbris do Soul Garden, mas há agora também mais opções vínicas.

O Soul Garden Restaurante & Bar é inspirado nos quatro elementos da Natureza: terra, fogo, água e ar. O espaço exterior mantém-se inalterado com as ilhas e o seu ar de jardim tropical, e esse lado verde é também transposto para a zona interior, que, tal como o exterior, tem uma atmosfera cosmopolita.

“Somos um espaço elegante, mas sempre descontraído”, diz o chef. A acompanhar tudo isto está sempre a música. A partir das 17h e até 1h, está presente sempre um DJ e a programação é da responsabilidade do DJ Kamala.

Onde: Av. José Malhoa, 24, Lisboa.
Quando: Todos os dias, das 12h à 1h.

The Green Affair

É um dos restaurantes que tem mostrado que só com alimentos de origem vegetal é possível fazer refeições completas e muito saborosas, e a sua nova carta é uma confirmação disso mesmo.

O The Green Affair apresenta novidades para todos os momentos de refeição. Nas entradas, o couvert (tostinhas caseiras, vegan cream cheese com alho e ervas e tremoços marinados, 3,75€) e os crispy spring rolls (com molho sweet chilli e alga nori, 5,25€) são duas delas.

Já para o momento principal da refeição, as atenções viram-se para a burrito bowl (uma dose bem generosa composta por arroz integral, feijão, mix de alfaces, tortilhas, guacamole, pico de gallo e mix de cogumelos, 11,46€) e a cauliflower (uma couve-flor assada com especiarias, húmus de beterraba, legumes assados e sementes tostadas, 10,45€).

A fresca piñacotta (pannacotta de coco com abacaxi caramelizado, crumble e hortelã, 4,95€) é um bom ponto final para a refeição.

Onde: Saldanha, Chiado, Parque das Nações e em Cascais.
Quando: Todos os dias, das 12h às 23h.

2Monkeys

Uma grande cozinha com um balcão de 14 lugares é o palco perfeito para experimentar um menu de degustação “de alta-cozinha descomprometida”.

É assim que Vítor Matos, chef consultor do Torel Palace Lisbon, e Francisco Quinta, chef residente desta unidade hoteleira, descrevem os 14 momentos que compõem o jantar (150€) no 2Monkeys.

Todo o menu é feito a quatro mãos, “numa simbiose entre nós dois”, realça Vítor Matos. “Temos algumas influências muito distintas, mas funciona bem”, acrescenta Francisco Quinta, que refere ainda que todos os que trabalham no restaurante são importantes para o resultado final e é por isso que todos assinam o menu que está em cima dos pratos.

A banda sonora que acompanha o jantar também tem a mão de Vítor Matos, que repete várias vezes que se pode dançar.

Mas é do lado de dentro do balcão que parece haver uma ‘coreografia’, enquanto os chefs vão finalizando os pratos. Tudo parece simples, mas há muitas horas de trabalho por trás.

Espargos com holandês, estragão e caviar Oscietra, gamba violeta com leitelho, mirin, endro e limão e o carabineiro com hibiscos, morango e manjericão são alguns dos pratos que surpreendem num menu que é sazonal e que vai mudando quando os chefs desejam. A reserva é obrigatória.

Onde: Torel Palace Lisbon, Rua Câmara Pestana, 23, Lisboa.
Quando: De terça-feira a sábado, das 19h às 23h.

Provincia

Seja no interior ou na esplanada, o Provincia é um restaurante para degustar cozinha italiana
e mediterrânica.

O menu é feito pelo chef consultor Francesco Ogliari e pelo chef executivo Mário Cardeira, e tem como protagonistas os frescos que todos os dias chegam da horta do Grupo Non Basta, ao qual pertence o restaurante.

Enquanto o tempo quente durar, a tempura de vegetais da horta (8,50€) e a porchetta tonnatto com atum e malagueta (9,50€), que é uma recriação mais fresca do tradicional vitello tonnato, são dois dos antipasti (entradas) a provar.

Já nos primi piatti, o destaque vai para os fazzoletti com ragu de borrego e favas (15€), e, nos secondi, para o polvo na grelha com panzanella de vegetais da estação (25€).

A leveza do mil-folhas de requeijão de ovelha e morangos (6€), torna-o ideal para concluir a refeição. Outra novidade do Provincia é o menu da barra, onde é possível petiscar durante todo o dia.

Onde: Av. da República, 48B, Lisboa.
Quando: Todos os dias, das 12h às 23h30 (24h30 às sextas-feiras e sábados).

Rocco

Situado no coração do Chiado, no Ivens Hotel, o Rocco refrescou a sua carta com as novidades de verão.

No restaurante de inspiração italiana e mediterrânica é possível agora experimentar, entre outros, um fresco carpaccio de robalo com panzanella (salada típica da região da Toscânia com pepino, pimentos, azeitonas e pão) com raspas de limão (24€); spaghetti alle vongole (24€), com a particularidade de as amêijoas da ria Formosa chegarem já sem cascas “para dar menos trabalho aos clientes”, como refere o chef Ricardo Bolas; ravioli com ricota e espinafres acompanhados de um molho de queijos e noz pecan; e tagliata di manzo (vitela), com parmiggiano reggiano DOP 22 meses, rúcula e tomate-cherry com vinagre balsâmico envelhecido (34€).

No final da refeição, delicie-se com um tiramisù clássico montado à sua frente, num momento alto da pastelaria do restaurante.

Onde: Rua Ivens, 14, Lisboa
Quando: De domingo a quarta-feira, das 12h30 às 16h e das 19h30 às 24h. De quinta-feira a sábado, encerra à 1h.

Mattë

É o restaurante perfeito para os verdadeiros apreciadores da comida japonesa e, como tal, sugerimos-lhe que opte pelo menu omakase (125€) ou, como se diz em português, ficar nas mãos do chef, que, neste caso, é Habner Gomes.

Primeiro aviso, aqui não vai encontrar salmão. “Como não existe salmão selvagem fresco em Portugal e com tanta variedade de peixe que temos, não nos fazia sentido usá-lo”, explica o chef, que só trabalha com peixe fresco.

À mesa ou ao balcão podem chegar espécies como o imperador, goraz, lula, lírio, bonito, rodovalho e pregado, todos do nosso mar. A exceção é o atum que vem de Espanha.

Carpaccio de lírio dos Açores, marinado em soja com citrinos, sésamo picante e azeite de trufa, lula gigante dos Açores, cebolinho, caviar e molho dashi, ostras do sado marinadas em soja pura acompanhadas de maionese limão-caviar e wasabi, uma grande variedade de nigiri, gola de lírio marinada em soja na brasa com flor de sal e katsu sando foram alguns dos pratos que degustámos.

Segundo aviso, os nigiris são para se comer à mão, tal como se faz no Japão. “A culinária nipónica envolve todos os sentidos”, sublinha Habner Gomes.

Onde: Cç. Marquês de Abrantes, 22, Lisboa.
Quando: De terça a quinta-feira, das 12h30 às 15h e das 19h30 às 23h. Sexta-feira, encerra às 00h30. Sábado, das 19h30 às 00h30.

Palácio Chiado

Na porta 70 da Rua do Alecrim, encontra o Palácio Chiado, com interiores que nos deixam boquiabertos, independentemente de para onde olhamos. Sim, o espaço é tão bonito quanto isso.

Com o chef Manuel Bóia à frente, a carta foi renovada para a estação quente, mantendo, claro, a cozinha portuguesa contemporânea, que, não só homenageia os sabores nacionais, como procura inspiração noutros pontos do globo.

Onde: Rua do Alecrim, 70, Lisboa
Quando: De domingo a quarta, das 12h30 às 24h. De quinta-feira a sábado, das 12h30 às 2h.

Alguns dos restaurantes mencionados neste artigo foram originalmente publicados nas revistas Saber Viver de julho, agosto e setembro de 2023.
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