Quanto mais colorido for o prato, mais benefícios há para ao nosso organismo. Uma alimentação que tenha legumes, leguminosas, frutas e peixe como base diária, trará muito menos riscos de doenças, principalmente para o coração.
Um novo estudo indica que as substituições, de carne por vegetais, que faz a uma certa hora do dia tem um impacto substancial na sua saúde. Ao que parece, se ao jantar consumir uma refeição vegetariana ao invés de uma porção de carne, as doenças cardiovasculares podem diminuir em 10%.
A investigação publicada no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism analisou as informações diatéticas de 27.911 norte-americanos, recolhidas durante as entrevistas destes participantes. Os cientistas examinaram a ligação entre comer diferentes gorduras, hidratos de carbono e proteínas ao pequeno-almoço e ao jantar com as doenças cardíacas de todos os intervenientes.
A análise concluiu que quem escolhia comer vegetais ao jantar tinha menos probabilidade de desenvolver uma doença de coração.
“A hora de comer juntamente com a qualidade da comida são dois fatores importantes a considerar quando procuramos formas de diminuir o risco de ter uma doença cardiovascular. O nosso estudo descobriu que as pessoas que fazem uma dieta vegetariana ao jantar, com mais hidratos de carbono e menos gorduras saturadas têm 10% menos hipóteses de ter uma destas doenças”, explicou uma das autoras do estudo Ying Li, Harbin Medical University in Harbin, China.
“É sempre recomendado optar por uma dieta saudável, principalmente se há risco de ter uma doença cardiovascular, mas descobrimos também que consumir carne e hidratos refinados ao pequeno-almoço está associado a um risco menor para o coração, ao contrário do consumo ao jantar”, acrescenta a autora.
Na verdade, estas não são novidades assim tão surpreendentes. Ainda em maio deste ano foi divulgado um estudo britânico que revelava que, independentemente da idade, do peso ou até de terem vícios prejudiciais como fumar, os vegetarianos mostraram ter colesterol menos elevado, menos risco de ter uma doença cardiovascular e até mesmo cancro.
Também estudos anteriores mostraram que, por exemplo, a carne vermelha está associada a tipos de cancro como o da próstata e do pâncreas. A Direção Geral de Saúde aconselha que o seu consumo seja moderado e não exagerado, ainda assim, não descarta este alimento das refeições por completo.
