Estima-se que cerca de 90% da população sofre de dores nas costas pelo menos uma vez na vida. Postura errada, maus hábitos, passar muito tempo sentado, falta de exercício físico e sedentarismo contribuem (e muito) para este mau estar.
Segundo a Dra. Marta Amaro, Osteopata no Gabinete de Saúde, clínica especializada em Medicinas alternativas “durante toda a nossa vida deparamo-nos com situações que são francamente prejudiciais e que provocam dores nas costas sem muitas vezes nos darmos conta. Quando somos mais novos porque carregamos mochilas extremamente pesadas e em adultos porque usamos saltos muito altos ou porque passamos horas e horas sentados numa secretária”.
Há, no entanto, práticas que podemos assumir de forma a evitar este problema.
Como evitar dores nas costas
• Mantenha-se em movimento e faça alongamentos;
• Faça exercícios regularmente para reforçar a sua coluna;
• Faça pausas frequentes entre tarefas repetitivas e varie o ritmo;
• Mude de posição com frequência, inclusive trocar a posição das pernas quando está sentado;
• Em trabalhos pesados tenha cuidado com o ritmo e carga excessiva;
• Ajuste os assentos do carro e espelhos, em viagens longas;
• Corrija a postura das crianças – não deixe que elas carreguem mochilas num único ombro;
• Evite o excesso de peso, emagrecendo um pouco;
• Verifique se já está na hora de trocar o seu colchão.
O que é que a osteopatia pode tratar?
Por vezes, os problemas nas costas não significam apenas dores nas costas. Muitas vezes, podem causar sintomas em áreas mais remotas, como as nádegas, virilhas, quadris, pernas (tipo dor ciática); ou também causar sintomas como tonturas, dores de cabeça, problemas digestivos, dor no estômago, enjoo, náuseas, obstipação e cólicas, quando os problemas se localizam na coluna cervical ou pescoço.
Os Osteopatas usam uma ampla gama de manipulações suaves e não invasivas, que são diferentes para cada paciente, consoante a avaliação efetuada. Há várias técnicas com diferentes tipos de massagem de partes moles e manipulações articulares que permitem libertar a tensão, esticar os músculos, ajudar a aliviar a dor e mobilizar as articulações.
Sendo uma terapia complementar e não alternativa, requer um relacionamento próximo com médicos ortopedistas, neurologistas e médicos de família, e é altamente recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em benefício da saúde.