Nunca nos passou pela cabeça que a rotina se alterasse de forma tão abrupta como aconteceu no último mês. Com o nosso dia a dia modificado, o sedentarismo a assumir controlo e provavelmente uma alimentação menos cuidada, é normal que o sistema imunitário se vá abaixo.
Porém, é importante referir que nenhuma destas medidas ajuda a combater os sintomas do coronavírus. É apenas uma forma de estar protegida e de prevenir uma possível constipação, gripe ou cansaço através do reforço das defesas do organismo.
Os suplementos vitamínicos poderiam também ser uma opção, mas nesta fase pode ser complicado adquiri-los. Por isso, damos-lhe algumas soluções muito simples para fortalecer o sistema imunitário.
8 formas de reforçar o sistema imunitário
1. Reforce a alimentação com alimentos ricos em vitamina C
É uma das melhores formas, e das mais naturais, de ajudar o sistema imunitário. Falamos de alimentos com vitamina C, como a laranja, couve-galega, salsa, kiwi, coentros, limão, morangos ou brócolos, por exemplo.
Se juntar esta lista às suas refeições diárias, está a prevenir gripes, constipações, infeções ou até mesmo algumas perturbações respiratórias.
2. A prática se exercício físico não pode ser dispensada
Se vai ficar em casa nos próximos tempos, há várias formas de se manter ativa, basta seguir alguns treinos online preparados propositadamente para este fim.
Acontece que o exercício físico faz com que as células brancas (ou leucócitos, responsáveis por nos proteger) circulem mais rápido, o que provoca uma resposta mais eficaz do organismo a detetar doenças ou bactérias. Tire, pelo menos, 30 minutos do seu dia para se manter ativa.
3. Mantenha a rotina e durma cedo
Ver séries ou filmes até tarde, ir para a cama fora de horas, dormir pouco, levantar cedo. É um ciclo que facilmente se instala na rotina, principalmente se estiver a trabalhar a partir de casa.
É normal que o dia a dia se altere, mas as horas de sono devem permanecer intactas. Como nos explica a organização Sleep Foundation, “a falta de sono faz com que o corpo produza menos citocinas, um tipo de proteína que atua contra infeções e inflamações, criando uma resposta imune”.
4. Continue a apanhar sol
Sempre com proteção solar, claro. É importante que se mantenha algum tempo ao sol, seja numa caminhada ao ar livre, ou até mesmo em casa, no quintal ou numa varanda. Como foi provado num estudo publicado no Science Daily, a luz solar ativa diretamente as células imunológicas e aumenta o seu movimento pelo organismo.
Por isso, por mais que seja essencial ficar em casa neste momento, é também necessário arranjarmos alternativas a receber vitamina D diariamente. Pelo menos, 20 minutos.
5. Controle o consumo de álcool
É de conhecimento geral que um copo de vinho às refeições é recomendado e não apresenta riscos para a saúde. Mas, quando falamos de excesso, o caso é diferente.
O consumo exacerbado de álcool pode comprometer a função do sistema imunológico e ficar mais suscetível a infeções, principalmente respiratórias.
6. Está na hora de beber mais água
É um dos passos mais descartados da rotina mas que, nesta altura, deve ser levado ainda mais a sério. Porquê? Pela simples razão de que a água ajuda a expulsar toxinas dos órgãos vitais. O organismo torna-se mais forte e menos predisposto de desenvolver infeções.
7. Reduza o stresse
Utilize apps de meditação, faça exercícios de respiração e, se possível, pratique ioga (em casa). O stresse crónico elimina a resposta imunológica do organismo ao libertar cortisol, uma hormona que interfere com as células brancas e prejudica o sistema imunológico.
Outras atividades como ler, ouvir música ou simplesmente estar distraído a falar com amigos (via Whatsapp) podem ajudá-la a estar distraída e mais descansada.
8. Diga adeus aos processados
Evite as comidas ultra-congeladas, açúcar e alimentos processados. São considerados alimentos inflamatórios que nada trazem de positivo ao organismo. Em substituição estão os legumes e frutas que devem ser consumidos diariamente por serem ricos em vitaminas e nutrientes. Falamos de vitaminas indispensáveis, como a vitamina A, B6, C, D e E, e, se for realmente necessário, suplementos – neste caso, será boa ideia consultar um médico.