A demência pode atacar diferentes partes do cérebro, manifestando-se então de forma diferente de pessoa para pessoa. Ainda que a doença de Alzheimer seja a mais comum, existem outros tipos desta enfermidade, como síndrome de Korsakoff, demência vascular ou com corpos de Lewy.
Tipicamente esta doença afeta indivíduos com mais de 65 anos, mas qualquer pessoa pode desenvolver demência.
Mais de 500 mil pessoas no Reino Unido foram analisadas durante um período de 11 anos para uma investigação sobre este tema, publicado no mês passado de julho, na revista médica da Academia Americana de Neurologia.
Atividades como tarefas domésticas, exercício físico ou passar tempo com entes queridos revelou-se essencial para reduzir o risco de demência.
Apesar do envelhecimento e genética terem o seu peso na equação, Huan Song, da Universidade de Sichuan, e autor do estudo, afirma que “os nossos resultados são encorajadores de que fazer essas simples mudanças no estilo de vida podem ser benéficas”.
De acordo com um estudo, estas simples tarefas ajudam a reduzir o seu aparecimento. Descubra-as.
3 dicas para retardar o aparecimento da demência
1. Atividade física
A prática de desporto é importante em qualquer idade e situação. Mas quando se trata de demência, é essencial não esquecer de estimular o corpo com diferentes tipos de exercício, já que atividade física também exige dedicação mental.
O estudo concluiu que os participantes que exercitavam frequentemente reduziam o risco de demência em 35%, enquanto que os que faziam tarefas domésticas tinham menos 21% de probabilidade de sofrer com a doença no futuro.
Ter uma vida ativa ajuda também a prevenir a diabetes, condição associada com a perda de memória, o que automaticamente diminui os riscos de demência.
2. Vida social
Ao passar tempo com entes queridos e manter conversas com os mesmos, a estimulação cerebral aumenta. Daí ser fundamental visitar familiares e amigos, já que assim reduz em 15% o risco de demência.
3. Quebra-cabeças e cuidados de saúde
Problemas auditivos ou visuais devem ser sempre corrigidos quando aparecem. Desta forma o cérebro não é privado de informação sensorial, sendo constantemente estimulado.
O mesmo acontece com quebra-cabeças. Esta atividade pode não só ser divertida, como ajuda significativa a reduzir o risco de desenvolver demência.