São estes os fatores que provocam atração sexual entre mulheres e homens
Segundo a biologia, no que diz respeito à atração, não somos assim tão diferentes dos animais. Dois estudos provam esta teoria.
Como é que a chama do desejo se acende? Esta é uma pergunta à qual a comunidade científica tem tentado responder há já muito tempo e dois novos estudos apontam a biologia como fator decisivo.
Há diferenças entre homens e mulheres, mas no campo sexual não somos assim tão distintos dos animais como poderíamos pensar.
Mulheres
Uma pesquisa da Universidade de Göttingen, na Alemanha, demonstrou que as mulheres tendem a considerar os homens mais atraentes quando estão no período fértil do ciclo menstrual.
Neste estudo, repetido quatro vezes ao longo do tempo com as mesmas 157 mulheres (o maior grupo alguma vez analisado em estudos semelhantes), as participantes foram questionadas sobre quais os homens que consideravam atraentes para uma relação breve e para uma estável.
Os resultados, publicados na revista Psychological Science, mostraram que, durante o período fértil, elas deram pontuações mais altas a todos os homens, independentemente do seu comportamento, e para os dois tipos de relacionamento.
De acordo com Julia Stern, a investigadora principal, este é um facto novo e parece indicar que o impulso sexual é maior nessa altura do ciclo.
Homens
Na universidade de Kent, em Inglaterra, uma outra investigação mostrou que os homens conseguem perceber o nível de excitação de potenciais parceiras através do olfato.
Neste estudo, publicado na Archives of Sexual Behavior, os homens testados foram confrontados com provas de suor de mulheres e sentiram-se atraídos pelas que estavam excitadas, sentindo também níveis de excitação elevados.
“Os nossos resultados indicam que o género masculino é sensível aos sinais olfativos de um estado de excitação feminina, ou seja, no comportamento sexual humano está muito mais em jogo do que aquilo que salta à vista. Além disso, esperamos que estes resultados encorajem outras pesquisas para perceber o papel que os sinais sexuais olfativos têm na comunicação humana”, afirma Arnau Wisman, responsável pelo estudo.