Como acreditar mais em si própria (e empoderar-se pelo caminho)

Para conseguir realmente mudar um hábito, precisa de acreditar em si. Saiba como o fazer e colocar as suas resoluções para 2024 a mexer.

Por Jan. 15. 2024

O maior inimigo da autoconfiança é o Síndrome de Impostor. Chega, tantas vezes, de mansinho e faz-nos acreditar que somos insuficientes ou incapazes. Que não somos boas o suficiente.

Frequentemente, impede-nos de realizar tarefas que gostamos – mas pensamos não ser boas o suficiente para as completar – ou procrastinar infinitamente, até ao último segundo.

Para o contornar e, por consequência, passar a acreditar mais em si própria, é necessário eliminar crenças limitadoras. Sara Crispim, psicóloga clínica e de saúde, explica como tirá-las da mente.

Deitar barreiras abaixo

“Sou velha demais para mudar”

Ninguém é velho demais seja para o que for. Questione-se: “Se morresse hoje, morria feliz ou alterava algumas coisas na minha vida”. Se sim, o quê?

Estamos sempre a tempo de mudar de hábitos.

“Isso é impossível”

Quando me dizem que algo é impossível, pergunto sempre se alguém já o fez. Se a resposta for positiva, então não existe espaço para o impossível. Exige sacrifícios, cedências, mas é possível.

“Não sou capaz”

É capaz, sim. Vai doer? Pode doer. Vai implicar resiliência? Sim, vai. Mas já pensou no impacto estrondoso que terá na sua vida?

Antes de dizer que não é capaz, pense se já tentou e se já o fez; mesmo que tenha falhado, pode sempre tentar de novo.

“Não tenho tempo”

Nós devemos ser uma prioridade. O nosso autocuidado deve estar no topo da nossa lista de afazeres. A organização e gestão de tempo são fundamentais para que na sua rotina diária exista espaço para si. Tudo pode ficar para depois menos a nossa saúde.

E não se esqueça…

  • Reconheça as suas conquistas, não ache sempre que podia ter feito melhor;
  • Acredite nas suas capacidades;
  • Não valorize tanto as críticas e não se deixe afetar por elas;
  • O erro faz parte da vida, por isso, não se culpe tanto;
  • Aprenda a dizer ‘não’;
  • Não procure agradar sempre os outros.
A versão original deste artigo foi publicada na revista Saber Viver nº283, janeiro de 2024.