© Getty Images
7 destinos para viajar em 2022 (comece já a fazer as malas!)

7 destinos para viajar em 2022 (comece já a fazer as malas!)

Já sabe para onde vai viajar neste ano? Reunimos as sugestões de duas conceituadas revistas de viagens, que elegeram os países, as cidades, as regiões a visitar, bem como os melhores destinos de aventura, para família, para foodies e para quem quer fazer uma viagem cultural.

Por Jan. 13. 2022

Embora a pandemia impeça muitas pessoas de planear as férias, sobretudo para o estrangeiro, a Lonely Planet e a Condé Nast Traveller, duas publicações de referência na área de viagens, já fizeram os seus prognósticos sobre quais os destinos mais apetecíveis em 2022.

Conheça os países, as cidades, as regiões que têm mesmo de conhecer e os destinos ideias para quem gosta de aventura, adora comer, não passa sem cultura ou quer viajar em família.

Tendências de viagens para 2022

  • País – Ilhas Cook

    País – Ilhas Cook

    © Getty Images

    Paisagens de sonho, riqueza cultural e gastronómica são o trio que faz com que este arquipélago esteja no topo dos 10 países a visitar em 2022, de acordo com a Lonely Planet. A famosa editora de publicações de viagens diz que “as ilhas Cook são simultaneamente remotas e acessíveis, modernas e tradicionais”.

    Situadas na Polinésia, em pleno Pacífico Sul, as Cook são 15 ilhas vulcânicas. Na maior ilha, Rarotango, destaca-se a cultura do café, uma emergente cena culinária assente na comida orgânica, sem esquecer todas as tradições polinésias. Já a ilha de Aituki é conhecida por ter uma das mais belas lagoas desta zona do planeta, que está rodeada por 15 motu (ilhéus) desertos com palmeiras e praias imaculadas. É perfeita para a prática de snorkeling, uma atividade muito comum em todas as ilhas, devido às suas águas pristinas, habitadas por barreiras de coral e peixes de todas as cores.

    A ilha de Atiu, conhecida pelas grutas calcárias e pela sua floresta, é denominada a capital ecológica das Cook, mas há que realçar que a preservação do património cultural e ambiental é uma das assinaturas deste território.

    Às Ilhas Cook, na lista dos 10 países a visitar da Lonely Planet, segue-se a Noruega, ilhas Maurícias, Belize, Eslovénia, Anguila, Omã, Nepal, Malawi e Egito.

    1 / 7
  • Cidade – Auckland

    Cidade – Auckland

    © Auckland Unlimited

    A Lonely Planet colocou-a no topo das cidades a visitar no novo ano e basta olharmos para o seu enquadramento natural num istmo para percebermos o porquê. Está situada entre dois portos naturais, um no mar da Tasmânia, o outro no golfo Hauraki, no Pacífico, tendo como pano de fundo 53 cones vulcânicos. Em maori, a língua dos nativos da Nova Zelândia, a capital económica do país chama-se Tāmaki Makaurau, cuja tradução é a ‘cidade dos amantes’ e não será difícil apaixonar-se por ela. A Lonely Planet destaca ainda a vida cultural que floresceu devido à covid-19, que funcionou como mote para a criatividade local.

    Nos arredores, encontram-se três regiões vinícolas, inúmeras praias – as da costa oeste são muito procuradas pelos surfistas –, floresta tropical e fontes termais. A lista da Lonely Planet das cidades a visitar fica completa com Taipé, em Taiwan; Friburgo, na Alemanha; Atlanta, nos Estados Unidas da América; Lagos, na Nigéria; Nicósia, no Chipre; Dublin, na Irlanda; Mérida, no México; Florença, em Itália, e Gyeongju, na Coreia do Sul

    2 / 7
  • Região - Fiordes Ocidentais

    Região - Fiordes Ocidentais

    © Getty Images

    A Islândia é conhecida pelas suas paisagens impactantes e remotas, mas sem dúvida que os Fiordes Ocidentais escondem os cenários mais inóspitos ou dramáticos, como são apelidados pela Lonely Planet, que a considera a região número um a visitar em 2022. À região, que está ligada ao resto do país por um istmo de sete quilómetros, só chegam 10% dos turistas que visitam a Islândia. Nos Fiordes Ocidentais, a paisagem é recortada por penhascos e praias a sul; já a norte, ganham os fiordes, serpenteados por estradas que vão dar a vilas piscatórias de comunidades que preservam a suas tradições.

    Na reserva natural de Hornstrandir, onde se vê a natureza no seu estado mais puro, moram inúmeras espécies de pássaro e as raposas do Ártico. Na costa Strandir, destacam-se as fontes geotermais e várias aldeias. Em Ísafjörður, a capital da região, é obrigatório visitar o museu dedicado ao modo de vida local, e experimentar o restaurante Tjöruhúsið, datado do século XVIII, que serve um menu que remete os comensais para a época dos vikings, os primeiros habitantes desta região.

    Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos da América; Xishuangbanna, na China, Kent’s Heritage Coast, na Inglaterra; Porto Rico; Shikoku, no Japão; deserto de Atacama, no Chile; The Scenic Rim, na Austrália; ilha de Vancouver, no Canadá, e Borgonham, em França, completam a lista das regiões a visitar do Lonely Planet.

    3 / 7
  • Cultura - Oslo

    Cultura - Oslo

    © VisitOslo/Borre Hostland

    Para a Condé Nast Traveller, a capital da Noruega, destaca-se pelas suas preocupações ambientais e pela sua onda cultural. A promessa é que, até 2050, se torne neutra em carbono e, segunda a revista de viagens, os últimos 20 anos foram voltados para o objetivo de ter um futuro mais verde. A cidade está rodeada pela floresta Oslomarka, onde passeiam habitantes e visitantes que sabem bem o quão importante é o contacto com a natureza pura.

    No que diz respeito à cultura, em junho, será inaugurado o novo Museu Nacional de Arte, Arquitetura e Design, que será o maior de toda a Escandinávia com mais de 5000 mil obras de arte em exposição. Em 2021, abriu o novo Museu Munch, que alberga a coleção do famoso pintor norueguês que a ofereceu à cidade. Entre as obras que lá se encontram, está o famoso quadro Grito. O edifício, envolto em painéis refletores em alumínio reciclado, é já um marco no skyline de Oslo.

    Na lista dos locais a visitar a nível cultural, a Condé Nast Traveller destaca ainda Nova Orleães, nos Estados Unidos da América; Egito; Kingston, na Jamaica, e Menorca, nas ilhas baleares espanholas.

    4 / 7
  • Gastronomia - Birmingham

    Gastronomia - Birmingham

    © Opheem

    A inovadora onda gastronómica de Birmingham, em Inglaterra, convenceu a Condé Nast Traveller a colocá-la na lista de locais a visitar por foodies. A publicação realça quer o culto dos hambúrgueres, quer os fine-dinings experimentais, quer os clássicos da restauração da cidade. O facto de ter cinco restaurantes com estrelas Michelin faz de Birmingham a segunda cidade do Reino Unido, que mais estrelas tem, logo a seguir a Londres.

    O restaurante Purnell’s, que serve o melhor da cozinha britânica e tapas; o Opheem, um fine-dining de cozinha indiana; a hamburgueria Original Patty Men; o, agora renovado, Grand Hotel Birmingham são alguns dos nomes que se destacam na gastronomia da cidade.

    Nesta categoria, a Condé Nast Traveller destaca ainda a Sérvia; a ilha de Jersey, no Reino Unido; Bend, nos Estados Unidos da América; e, por fim, Country Tipperary, na Irlanda.

    5 / 7
  • Aventura - Tanzânia Central

    Aventura - Tanzânia Central

    © Getty Images

    Esta região da Tanzânia é esquecida pela maioria de turistas que visitam este país africano, que vêm sobretudo por causa dos Big Five (leões, leopardos, elefantes, rinoceronte e búfalo) e andam de safari em safari à sua procura.

    A Condé Nast Traveller, destaca, no centro, a reserva Uluguru Nature Forest, de clima húmido, uma zona que tem apostado na preservação do território e na melhoria das acessibilidades, impulsionando o turismo e a agricultura sustentável. Outro dos locais recomendado é o Parque Nacional das Montanhas Udzungwa, o segundo com maior biodiversidade no continente africano. É a maior cadeia montanhosa do país e habitat de macacos colobus e mangabeis e de mais de 400 espécies de pássaros, incluindo quatro que não existem em mais lado nenhum.

    Na categoria de aventura, a Condé Nast Traveller inclui ainda Siquijor, nas Filipinas; The Daintree, Autrália; Pequim, na China; Sierras Chicas, na Argentina; Hachinohe, no Japão; e Kaunas, na Lituânia.

    6 / 7
  • Família - Arquipélago Trang

    Família - Arquipélago Trang

    © Getty Images

    Situado na costa sul da Tailândia, o arquipélago Trang oferece praias tranquilas, bungalows de bambu, em vez de hotéis vistosos, e vilas de pescadores, e é o paraíso para quem gosta de vida selvagem. Aspetos que não passaram despercebidos à Condé Nast Traveller, que realça a praia Haad Sai Yao, que está rodeada pela selva e tem águas calmas e sem correntes, o que faz com que seja excelente para famílias.

    O arquipélago está muito focado na preservação do ambiente e a recolha de plásticos do mar é uma constante, não sendo por isso de estranhar que este arquipélago seja um dos mais limpos do país. A ilha de Koh Muk é a mais movimentada, mas nada como as mais conhecidas Koh Samui e Phuket.
    Para as famílias, a Condé Nast Traveller recomenda ainda Edimburgo, na Escócia; Samos, na Grécia; Almere, nos Países Baixos; e Ilha Stewart, na Nova Zelândia.

    7 / 7
Mais sobre destinos , férias