Viagens e lazer

12 destinos para viajar em 2023

Já a pensar nas próximas férias? Conheça os destinos do ano eleitos por várias revistas, sites e jornais internacionais e comece já a planear.

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12 destinos para viajar em 2023 12 destinos para viajar em 2023
© unsplash
Rita Caetano
Escrito por
Mar. 04, 2023

A primavera está aí à porta e com ela chegam os dias solarengos e a vontade de viajar. Com a família ou com amigos, não há nada melhor que uma mudança de ambiente, onde pode absorver novas culturas e experimentar várias cozinhas.

Quer seja mais aventureira ou goste de ficar perto de casa, há destinos para todos os gostos e carteiras. Descubra-os.

1. Solidariedade e arte

A CNN Travel escolheu 23 como os destinos do ano e a encabeçar a lista estão a Polónia, Austrália Ocidental e Liverpool, em Inglaterra.

Polónia

Do país do leste da Europa, os especialistas em viagens da CNN Travel realçam a beleza de Cracóvia, das florestas, dos lagos e das montanhas, mas também a forma solidária como a Polónia recebeu os refugiados ucranianos e o facto de a guerra no país vizinho ter reduzido o número de turistas, que os polacos desejam voltar ver a crescer.

© unsplash

Austrália Ocidental

A 20 de abril, um eclipse solar total será visível na cidade de Exmouth e na península de Ningaloo. As autoridades locais andam há mais de um ano a planear ao pormenor aquele minuto.

Plataformas de observação ao ar livre, palestras sobre ciência e astronomia e o Festival Dark Skies vão fazer com que aquele momento seja vivido em grande.

Na mesma zona da Austrália, a CNN Travel refere ainda a cidade de Perth, os desertos Great Victoria e o Great Sandy, a região vinícola de Margaret River, os penhascos de Kimberley e a ilha de Rottnest.

Os passeios de caiaque nas lagoas azul-turquesa da península de Ningaloo, na Austrália Ocidental, são uma das atividades imperdíveis para quem visita esta região australiana

Liverpool

A cidade dos Beatles vai receber o festival da Eurovisão e isso só por si já é uma das razões para a visitar em 2023, sobretudo se for fã do maior espetáculo televisivo do mundo.

Mas há mais motivos, entre os quais os 25 anos da Bienal de Liverpool, um festival de artes visuais contemporâneas que se estende até setembro, e o Year of The Coast, que se celebra em toda a Inglaterra com festivais gastronómicos e limpezas de praia.

A apenas meia-hora de comboio de Liverpool situa-se a praia de Crosby, conhecida também pelas 100 figuras de ferro fundido voltadas para o mar do artista local Antony Gormley.

2. Praia e cultura

A Condé Nast Traveller, uma das mais importantes revistas de viagens, também elegeu 23 destinos a visitar este ano. O pódio é composto por Melides, ilhas Turcas e Caicos e Egito.

Melides

“A irmã menos conhecida da Comporta.” É desta forma que a publicação se refere a Melides e destaca-a como um dos destinos do ano devido à sua paisagem feita de praias de areia branca, pinhais e campos de arroz, mas também devido à sua hotelaria.

Nesta última, faz referência ao recém-inaugurado Pa.te.os, assinado pelo arquiteto Manuel Aires Mateus, que tem apenas quatro casas numa propriedade de 80 hectares.

A revista alerta ainda para a abertura do tão esperado Vermelho, o hotel do designer Christian Louboutin, que acontecerá na primavera, e de um novo Spatia, um resort que existe na vizinha Comporta.

O Núcleo Museológico de Olaria é outros dos pontos de interesse para a revista já citada.

© Francisco Nogueira

lhas Turcas e Caicos

O arquipélago caribenho chamou a atenção dos especialistas da Condé Nast Traveller devido a uma maior acessibilidade às suas partes mais remotas.

Há hotéis em novas localizações, portos que permitem a chegada de mais navios de cruzeiros e melhorias aeroportuárias.

O Rock House, de estilo mediterrâneo em vez do habitual colonial, é um dos hotéis em destaque e está situado num penhasco no topo de uma praia isolada na costa norte de Grace Bay.

No Egito, as atenções estão viradas para os seus museus

Egito

O país dos faraós integra o top devido aos seus museus, pois este ano será inaugurado o tão esperado e atrasado Grande Museu Egípcio, em Gizé.

Será o maior espaço museológico de arqueologia do mundo e terá tudo o que foi encontrado no túmulo de Tutancámon, a múmia mais famosa do país.

Obrigatórios também são o Museu de Arte Metropolitana e o Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo.

Os novos cruzeiros no Nilo, caso do novo navio da Viking River Cruises, e os resorts em frente ao mar, como The Chedi El Gouna, são mais duas razões para ir ao Egito.

3. Aventura e artesanato

Já o top três da revista Forbes norte-americana é composto por Queenstown, na Austrália, Marraquexe, em Marrocos, e Big Sky, nos Estados Unidos da América. Mas não podemos deixar de mencionar que o Alentejo se encontra na quarta posição.

Queenstown

A cidade da Nova Zelândia foi eleita por ser a capital mundial da aventura, que pode ser vivenciada, por exemplo, em vertiginosos bungee-jumpings, na travessia do lago Wakatipu ou na descida dos rios Kawarau e Shotover.

A cordilheira Remarkables e os glaciares azul-celeste que rodeiam a cidade são o seu pano de fundo de sonho.

É também um destino para famílias, para quem gosta de comer, e para os fãs de O Senhor dos Anéis.

© Graeme Murray/ New Zealand

Marraquexe

É o destino ideal para quem gosta de artesanato (azulejos, cerâmica, madeira, metais batidos à mão, couro e vidro) que enchem de cor as ruelas estreias da medina, que deve ser percorrida sem pressa e com muita conversa e regateio com os vendedores.

A Forbes também realça a hotelaria, dos hotéis mais reverenciados aos Riad mais acolhedores.

Big Sky

Situado no estado do Montana, que faz fronteira com o Canadá, faz parte desta lista devido à sua Natureza e às pistas de esqui.

Tem ainda a vantagem de ficar perto do Parque Nacional de Yellowstone e de ser um dos destinos de férias para famílias, seja qual for a estação do ano.

Um dos encantos de Marraquexe é o souk da medina, onde pode encontrar todo o tipo de artesanato feitos das mais diversas matérias-primas e de um colorido único

4. Da gastronomia ao bem estar

Itália, Japão e o Sudeste Asiático, que finalmente viu as fronteiras abertas desde a pandemia, encheram as medidas do jornal norte-americano The Washington Post, num ranking de 12 destinos.

Itália

Para o jornal norte-americano, Itália é o destino do ano porque é um país completo, ou seja, reúne cultura, praias, desporto e gastronomia.

Por falar em comida, são cada vez mais os turistas que vão ao Bel Paese para fazer cursos de culinária.

O seu artesanato e os passeios de barco na costa também contribuem para ser a líder deste ranking.

A Costa Amalfitana, o lago Como, a Toscana, Puglia e a Sicília são algumas das metas dos viajantes.

© unsplash

Japão

Só abriu ao mundo após os Jogos Olímpicos do último verão, por isso, 2023 será o ano do Japão, dizem os especialistas ouvidos pelo The Wahshington Post, que aconselham a fugir do Triângulo Dourado – Tóquio, Quioto e Osaka – e recomendam Sapporo, no norte, e Okinawa, no sul.

Sudeste Asiático

Tailândia, Bali e Vietname estão no topo das preferências para este ano, depois de terem visto as suas fronteiras reabrirem em 2022.

Serão metas para quem quer fazer viagens de bem-estar.

Bali está nas bocas do mundo por ter um novo visto para nómadas digitais. Prevê-se também que a sua costa leste e o noroeste, menos conhecidos, serão descobertos este ano.

A versão original deste artigo foi publicada na revista Saber Viver nº271, janeiro de 2023.

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