Portugal estende-se para o oceano Atlântico com os seus dois arquipélagos, duas forças da Natureza que merecem ser visitadas sem pressa. Damos-lhe 15 razões, que se dividem em muitas mais nas diversas ilhas, para o fazer.
Situado no meio do oceano Atlântico, o arquipélago dos Açores é um mundo à parte, tal é a beleza de cada ilha. A Natureza é que manda e tão depressa está no meio de um verde irrepetível, como depressa passa para uma paisagem vulcânica muito mais árida, tendo sempre o azul forte do oceano a servir de pano de fundo.
As nove ilhas do arquipélago (São Miguel, Santa Maria, Terceira, São Jorge, Pico, Faial, Graciosa, Corvo e Flores) dividem-se por três grupos: Oriental, Central e Ocidental.
Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens são as quatro ilhas que compõem o arquipélago da Madeira, mas só as duas primeiras são habitadas, as outras são reservas naturais. Na Madeira, o azul do mar e o verde da floresta Laurissilva são coloridos pelas exóticas flores. Venha daí connosco…
15 razões para visitar os Açores e da Madeira
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Lagoas de São Miguel
Lagoas de São Miguel
© Turismo dos Açores/ Olga SharkoSão Miguel encontra-se, a par com Santa Maria, no grupo Oriental do arquipélago dos Açores, e é conhecida pelas deslumbrantes lagoas (Sete Cidades, Fogo, Congro, Santiago e Furnas são alguns exemplos), bem como os caminhos que se fazem para chegar até elas. Na maior ilha açoriana, a força da Terra sente-se nas águas quentes que brotam do seu interior para formar piscinas naturais e furnas que até cozido cozinham. Não deixe de experimentar o tanque termal do Parque Terra Nostra (e percorra-o, para conhecer não só a flora endémica do arquipélago, mas também vinda de outras paragens), a Poça da Dona Beija e a Caldeira Velha.
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Barreiro de Faneca
Barreiro de Faneca
© Turismo AçoresÉ uma paisagem semidesértica árida e argilosa de cor avermelhada rodeada por vegetação, muito diferente de tudo o que pode encontrar no restante território açoriano. Situa-se em Santa Maria, no grupo Oriental, que se destaca ainda pelas vinhas em anfiteatro, pelo Pico Alto, baia de São Lourenço e pela praia Formosa.
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Algar do Carvão
Algar do Carvão
© Veraçor/ Turismo AçoresNo Algar do Carvão, na ilha Terceira, no grupo Central, pode-se fazer uma espécie de descida às profundezas da terra. É uma chaminé vulcânica na qual se pode entrar, algo muito raro no mundo. Mas não deixe de visitar também os miradouros de Cruz do Canário, da serra do Cume e da Ponta do Queimado, bem como dar uns mergulhos nas piscinas naturais de Porto Matias e dos Biscoitos.
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Fajãs de São Jorge
Fajãs de São Jorge
© Turismo AçoresNa ilha de São Jorge, no grupo Central, as atenções voltam-se para as suas bonitas Fajãs, pequenas planícies à beira-mar originadas pelo desabamento de terras ou de lavas. A mais conhecida é a de Caldeira de Santo Cristo, famosa pelas suas amêijoas, mas visite ainda a das Almas, dos Cubres e a do Ouvidor com a famosa Poça de Simão Dias para uns mergulhos.
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Pico
Pico
© Turismo dos Açores/ Maurício de Abreu/DRTSubir ao ponto mais alto de Portugal (2351 m) é um desafio que nos lança a ilha do Pico, no grupo Central do arquipélago dos Açores. Além da montanha, vale muita a pena visitar a zona de vinhas, divididas por muros de pedra e as lagoas do Capitão, do Caiado e do Paul. A paisagem da ilha é marcada também pelos lajidos ou campos de lava.
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Vulcão dos Capelinhos
Vulcão dos Capelinhos
© Turismo dos Açores/ GustavÀ sua volta, o vulcão dos Capelinhos desenhou uma paisagem lunar no extremo ocidental da ilha do Faial, no grupo Central. É o testemunho da última erupção vulcânica ocorrida nos Açores no final da década de 50 do século passado. Suba ainda ao Monte da Guia para observar a baía de Porto Pim e na estrada do Capelo olhe para a baía do Varadouro, protegida pelo morro do Castelo Branco.
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Caldeira da Graciosa
Caldeira da Graciosa
© Turismo dos Açores/ FloreeshaAinda no grupo Central, a Caldeira da Graciosa, uma enorme cratera, que engloba também a Furna da Maria Encantada e a Furna do Enxofre, destaca-se numa paisagem de sonho. Mas a Graciosa também é conhecida pelos moinhos de vento com cúpulas vermelhas. Em Carapacho, aproveite para dar um mergulho nas piscinas naturais.
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Caldeirão
Caldeirão
© Turismo dos Açores/ Maurício de Abreu/DRTA mais pequena das ilhas açorianas, o Corvo, esconde, no seu centro, um cenário arrebatador, composto por lagoas, zonas húmidas e tufos de musgo, onde outrora existiu um vulcão. Ao chegar ao miradouro do Monte Gordo, deixe-se encantar por este incrível cenário. Com a vizinha Flores, o Corvo situa-se no grupo ocidental do arquipélago dos Açores e as suas falésias são impressionantes.
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Poço da Alagoinha
Poço da Alagoinha
© Turismo dos AçoresSe há locais mágicos, o poço da Alagoinha ou Poço da Ribeira do Ferreiro é um deles. São dezenas de cascatas que descem as montanhas que rodeiam uma lagoa. E por falarmos em lagoas, estas são marcantes na ilha das Flores. São sete ao todo, a saber Funda, Branca, Seca, Comprida, Rasa, Lomba e Funda das Lajes. A sua costa é feita de escarpas, mas pode mergulhar na baía de Alagoa e nas praias junto às Lajes das Flores. Esta ilha tem ainda o ponto mais ocidental da Europa, o Ilhéu de Monchique.
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Levadas e veredas
Levadas e veredas
© Visit Madeira/ André CarvalhoIntegram o cartão postal da ilha da Madeira e percorrê-las é obrigatório. As levadas são canais de irrigação que irrompem floresta adentro e as veredas são trilhos comum desnível maior e que variam entre montanha, floresta e costa. Percorrendo-os, vai dar a lagoas e cascatas onde só se houve o barulho da Natureza. Ver o nascer do sol no Pico Ruivo, o ponto mais alto da ilha, é inesquecível e, depois desse momento, faça a vereda da Encumeada que passa por escarpas vulcânicas, florestas e furnas escavadas na rocha.
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Fajã dos Padres
Fajã dos Padres
© Visit Madeira / André CarvalhoÉ aquilo a que se pode chamar um verdadeiro paraíso na costa sul da Madeira. Pode-se chegar por barco ou por teleférico, que percorre um penhasco de 250 metros de altura. A baía tem uma praia de seixos. A Fajã dos Padres foi assim batizada porque pertenceu aos jesuítas durante muitos anos. Foram eles que introduziram neste pedaço de terra fértil as vinhas malvasia, que ainda hoje dão vinho. Além do néctar dos deuses, é obrigatório provar a fruta que aqui cresce: mais de 20 espécies de manga, abacate, papaia, pitanga, araçal, figo e maracujá.
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Curral das Freiras
Curral das Freiras
© Getty ImagesSituado num vale profundo, o Curral das Freiras é um cenário impressionante quando visto do miradouro da Eira do Serrado, a mais de 1000 metros de altura. As montanhas do maçico central da Madeira mostram ali toda a sua grandeza.
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Piscinas naturais do Porto Moniz
Piscinas naturais do Porto Moniz
© Visit Madeira/ André CarvalhoFormadas pela lava vulcânica e alimentadas pelo mar que ali entra de forma natural, as Piscinas Naturais do Porto Moniz são uma das grandes atrações madeirenses. No ano passado, a CNN incluiu-as numa lista com as 12 Melhores Piscinas Naturais e à Beira-Mar do Mundo.
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Canyoning
Canyoning
© Visit Madeira/ André CarvalhoDe origem vulcânica, a ilha é rica em montanhas, rochas, quedas de água e lagoas, o cenário ideal para este desporto, que consiste na descida de cursos de água e que combina escalada, espeleologia, saltos e deslizamentos em escorregas naturais. O que vai ver são paisagens fascinantes, que de outra forma não conseguiria observar. Há percursos para iniciados e para quem já tem experiência. Os mais conhecidos são o Canyoning da Ribeira das Cales, Canyoning do Lombo das Faias e do Paul do Inferno.
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Praia de Porto Santo
Praia de Porto Santo
© Visit Madeira/ André CarvalhoÉ conhecida como a praia dourada, devido à cor da areia, e os seus 9 km faz com que o distanciamento social não seja difícil. Mas nem só de praia se faz esta ilha. A Vereda do Pico Branco e Terra Chã (PS PR 1), no Nordeste, é um dos trilhos que deve percorrer.
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