Zimbabué: um destino de férias na Natureza, entre animais selvagens
É o destino ideal para quem gosta de Natureza no seu estado mais puro, e os safaris são um dos seus chamarizes, bem como as cataratas de Vitória. Veja o que não pode perder no Zimbabué.
Em setembro, altura em que as temperaturas oscilam entre os 13 ºC de mínima e 27 ºC de máxima, é a altura ideal para observar os animais selvagens, pois, como a época seca está quase a terminar, aqueles juntam-se nos poucos poços de água que ainda restam.
Os parques do Zimbabué têm habitualmente menos turistas do que os dos países vizinhos. No Parque Nacional de Hwange, o maior do país, é possível ver os Big Five (leões, leopardos, rinocerontes, búfalos e elefantes), sendo que as manadas de elefantes espantam quem por lá passeia.
Já no Parque Nacional do Matobo, além dos animais (leopardos e rinocerontes pretos e brancos), as atenções viram-se para formações rochosas de granito formadas há mais de dois mil milhões de anos. As paredes das cavernas testemunham as pinturas dos primeiros habitantes do país, os san.
O Parque Nacional de Mana Pools, Património Mundial da Unesco, tem como habitantes hipopótamos, crocodilos, zebras, elefantes, leões, cães selvagens e leopardos.
É possível visitar o Parque Nacional de Mana Pools sem guia, algo que não é muito comum quer no Zimbabué, quer noutros países conhecidos pelos safaris
A beleza das cataratas
As mais conhecidas são as Vitória, situadas na fronteira entre o Zimbabué e a Zâmbia, que são uma das Sete Maravilhas do Mundo.
A sua imponência é inquestionável e o ruído que fazem ao cair no rio Zambeze permanece na memória, daí serem conhecidas localmente como ‘fumaça que troveja’.
Setembro é um dos melhores meses para as visitar, pois consegue-se fazer a maioria das atividades que a rica floresta tropical onde estão inseridas permite, como caminhar, fazer rafting, passeios de barco, bungee jumping e rappel.
Outras cataratas a visitar são as Pungoé, que serpenteiam pela montanha; as Mtarazi, onde a ponte suspensa é atração obrigatória para quem não tem medo de alturas; e as Nyangombe, que terminam numa piscina natural, a Brighton Beach.
Olhar artístico
A cena artística fervescente de Harare é razão mais do que suficiente para fazer uma paragem na capital do Zimbabué.
A Galeria Nacional é um marco da cultura da cidade, mas não é o único, a Galeria Delta, a First Floor Gallery Harare, a Village Unhu são também de visitar.
Um dos nomes que está a ganhar visibilidade é Moffat Takadiwa, que faz do lixo obras-primas.
Imperdível também é a Galeria Mavros, onde é possível conhecer o trabalho de Patrick Mavros, que faz joias de prata e ouro à mão, inspiradas na fauna do país, que já conquistaram o Ocidente.
Na loja Kumba Home and Gifts, há um casamento entre África e Europa com acessórios e objetos para a casa manufaturados.
Onde ficar
Nyamatusi Camp, alojamento ecoconsciente, nas margens do Zambeze, em pleno Parque Nacional Man Pools. Os quartos são espaçosas e luxuosas tendas.
Preço: A partir de 470€ por pessoa com tudo incluído.