Estes alimentos vão ser tendência no futuro. E tudo por causa das alterações climáticas
O mundo está a mudar e a forma como nos alimentamos também. Veja quais serão os alimentos que mais vamos comer no futuro.
Por causa das mudanças climáticas, o planeta está a aquecer… Como resposta e para combater a desnutrição, há que mudar hábitos alimentares e agrícolas. E existem alimentos que vão ganhar importância face a essa necessidade.
Curiosa? Estes são alguns a ter debaixo de olho.
3 alimentos que vão ser tendência no futuro
Algas
São responsáveis pela produção de metade do oxigénio do planeta, logo, são essenciais para a vida e a sua produção pouco poluente, sustenta o Centro para o Estudo do Risco Existencial da Universidade de Cambridge.
As algas são ricas em vários nutrientes, como antioxidantes, proteínas, cálcio, potássio, ferro e iodo. Nori, wakame, kombu, agar-agar, clorela e espirulina são as mais usadas na cozinha.
Podem ser consumidas frescas ou desidratadas e podem ser adicionadas aos mais diversos pratos (saladas, guisados, salteados…) e até são usadas para fazer hambúrgueres vegetarianos, por serem um excelente substituto da carne. São também um biocombustível e fertilizante.
Fonio
A FAO aponta o fonio como um dos alimentos a considerar no futuro. Cultivado em África há mais de cinco mil anos, dá-se bem em terrenos secos, tem uma maturação rápida (dois meses) e protege o solo da propagação dos desertos.
Na gastronomia, é muito versátil e substitui qualquer grão. Não contém glúten e é rico em ferro, zinco e magnésio. É usado, por exemplo, para substituir o cuscuz e o arroz, e pode acompanhar saladas, massas, assados e ser ingrediente de bolachas. Também é utilizado para fabricar cerveja.
Figo-da-Índia
Como necessita de pouca água (menos 80% do que outras culturas tradicionais) e resiste a altas temperaturas, os investigadores da Universidade do Nevada dizem que o figo-da-Índia é um alimento sustentável, além de ser um biocombustível que pode substituir fontes fósseis.
Atualmente, é muito cultivado na América Central e do Sul, África e Médio Oriente e está a ganhar popularidade na Europa e na Austrália.
Com baixo teor calórico e rico em fibras, tem vários usos culinários, dando para fazer compotas, gelatinas e sumos.