Protagonizado pela Portulaca olerácea – a designação botânica deste alimento –, o prato mais conhecido é a sopa de beldroegas. Quem não estiver familiarizado com a especialidade, popular nas regiões do Alentejo e do Algarve, pode não saber como usar esta planta na cozinha.
A verdade é que a sua utilização culinária é um pouco limitada devido à acidez do sabor, que não agrada a todos. Algumas pessoas preferem comer as beldroegas só depois de cozinhadas, em sopas, purés, salteados. E outras, pelo contrário, gostam dessa característica e deixam-na brilhar em saladas frescas e sumos vegetais. O melhor? Esta planta pode ser aproveitada na íntegra.
No site Alimentação Saudável, da autoria da Direção-Geral da Saúde (DGS), pode ler-se que “apresenta folhas pequenas, viçosas e suculentas (…), podendo os caules, as folhas e as flores ser consumidos crus ou cozinhados”.
Naturalmente ricas em ómega-3
O conteúdo nutricional das beldroegas vai fazer com que queira aumentar o seu consumo. De acordo com a DGS, elas “constituem uma das maiores fontes vegetais de ácidos gordos ómega-3, podendo contribuir (…) para um menor risco de doença cardiovascular”. Além disso, possuem um elevado teor de vitaminas C e A e de minerais (potássio, magnésio e ferro).
Já se rendeu ao perfil desta planta? Pode encontrá-la entre abril e dezembro. Selecione os molhos bem verdes e conserve-os “no frigorífico por (…) três dias”.
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