Da família erva-moura, juntamente com as batatas, tomates e pimentos, a beringela mais comum é conhecida pela sua forma oval e cor roxa. Mas há outras variantes, quer na cor quer no formato, que pode ir desde a forma de um ovo até à de um balão, e do tom roxo ao cor-de-rosa e verde.
Para além das muitas variedades deste fruto-legume, “a beringela tem sido usada para reduzir hemorróidas, tratar feridas e aliviar o mal-estar das constipações”, lê-se no livro 101 Alimentos Que Podem Salvar A Sua Vida (Academia do Livro), da autoria do nutricionista David Grotto.
Embora o seu sabor ligeiramente amargo não agrade a todos, a sua consistência esponjosa e compacta, com inúmeras sementes brancas comestíveis, absorve facilmente os sabores de outros ingredientes.
Cozida, grelhada, assada ou frita, a beringela é muito interessante do ponto de vista gastronómico e fica bem quando combinada com uma vasta gama de outros alimentos. Mais: por possuir um baixo valor calórico, este fruto-legue tornou-se um dos preferidos de quem faz uma dieta regrada.
5 benefícios associados à beringela
• Rica em potássio, cobre, folato, magnésio e fibra;
• Contém flavonóides e fenóis, que atuam no combate ao cancro e bactérias nocivas, e protegem as células de eventuais danos;
• Tem um efeito desintoxicante;
• Melhora a saúde cardíaca;
• Previne o cancro do fígado.
Dicas de conservação
Segundo David Grotto, “mantém-se na gaveta de legumes do frigorífico até uma semana”. Contudo, a beringela deve ser enrolada em papel e mantida longe de outros frutos, de forma a evitar que seja afetada pelo gás etileno que estes libertam.
A congelação não é recomendada em nenhum dos estados, nem crua nem cozinhada.