Gelatina: o snack saudável para comer sem culpas
Em folha e em pó, ou pronta a consumir, a gelatina é uma óptima fonte de hidratação. Zélia Santos, nutricionista e presidente da Associação Portuguesa de Dietistas, diz-lhe as vantagens em consumir este snack saboroso, refrescante e… sem culpas!
A gelatina (sem açúcar, claro) é um dos doces menos calóricos e com mais benefícios que existe. Embora não haja altura certa para a consumir (pode e deve fazê-lo todo o ano), é o snack ideal para os dias quentes de verão pois é saborosa, refresca e, o melhor, não engorda.
Para ficar a conhecer melhor os benefícios da gelatina, Zélia Santos, nutricionista e presidente da Associação Portuguesa de Dietistas, explica porque é que devemos consumir este doce que, além de ser rico em nutrientes e vitaminas, é uma boa fonte de hidratação.
Gelatina, a escolha de eleição
O verão está aí e com a nova estação chegam também as preocupações do costume: o que comer para manter a linha?
É essencial ter uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável onde a prática de exercício físico diário seja incluída. Este é, sem dúvida, o cenário perfeito. Mas, bem sabemos que nem todos os dias conseguimos atingir a perfeição.
Para conseguirmos a “missão” de manter a linha é importante optar por alimentos ricos em nutrientes e vitaminas, assim como optar por snacks rápidos e equilibrados ou sobremesas sem culpas. É o caso das gelatinas (se não tiverem açúcar, claro).
As gelatinas podem ser encontradas no mercado em diferentes versões (como em folha e em pó, que devem ser reconstituídas com água), como também prontas a consumir.
Com uma grande riqueza nutricional, associada ao maior teor de proteína, de hidratos de carbono e energia, são uma boa opção para um lanche a meio da manhã ou meio da tarde. Ou, quiçá, podem até substituir o “malfadado” pudim à sobremesa.
A gelatina consiste num alimento que pode ter origem animal – obtida a partir de colagénio de animais – ou vegetal – obtida a partir de polissacáridos de algas.
Em termos nutricionais, fornece proteína e hidratos de carbono simples, caso haja adição de açúcar, e não comporta gordura nem colesterol. No entanto, a composição nutricional específica de cada gelatina pode variar consoante a mesma tenha origem animal ou vegetal, bem como com a própria forma de preparação.
A reconstituição da gelatina é, habitualmente, realizada com água, pelo que, optando pelas versões sem adição de açúcares, não só constitui uma ótima fonte de hidratação, como acaba por ser uma opção alimentar passível de integrar hábitos alimentares equilibrados.
Ganha assim maior importância em épocas de temperaturas elevadas, como o verão, pela percentagem em água que representa e por poder servir como pequena refeição alternativa e refrescante.
Cientificamente comprovado
Além do papel importante na hidratação, os efeitos do consumo de gelatina no organismo humano têm vindo a ser estudados ao longo dos tempos.
São vários os estudos que demonstram a eficácia da gelatina de origem animal na manutenção do tónus muscular, na firmeza da pele e na saúde articular, capilar e das unhas, devido à sua proveniência a partir do colagénio animal e ao seu teor em aminoácidos que promovem a síntese de colagénio pelo próprio organismo.
No entanto, é importante ter em conta o facto do colagénio presente na gelatina de sobremesa existir em quantidades pequenas, pelo que, embora possa surtir estes efeitos benéficos em alguns indivíduos, pode não originar resultados de forma tão pronunciada noutros.