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Marmelos: uma fonte de antioxidantes que protege de doenças crónicas

Marmelos: uma fonte de antioxidantes que protege de doenças crónicas

Cru, é incomestível (a não ser que goste de fruta rija, fibrosa e adstringente…), mas cozinhado é a estrela das marmeladas e geleias e dá um sabor adocicado e decadente a pratos salgados. Saiba por que deve comer marmelos.

Por Nov. 14. 2020

É no outono que o marmelo atinge o seu máximo esplendor – sabe-se que está maduro e pronto a colher quando o seu perfume aromático se espalha pelo ar.

Apesar de não termos acesso a este fruto ao longo de todo o ano, vale a pena a espera, porque o marmelo serve para confecionar inúmeros pratos, da comum marmelada a receitas salgadas originais.

Como é um fruto com muita pectina, há que arregaçar as mangas e dedicar-lhe muito amor e carinho! Uma faca afiada e habilidades de escultura cuidadosas são ferramentas essenciais.

Isto porque a pele dura do marmelo nem sempre se consegue descascar facilmente. Apesar dessa tarefa mais custosa, é sempre necessário remover a casca e o caroço antes de cozinhar marmelos; só então estarão prontos para assar, estufar, fazer puré, marmelada, geleia, escalfar, assar ou grelhar.

Os marmelos são antioxidantes por excelência

Objeto de inúmeros estudos científicos, o marmelo tem revelado ser uma excelente fonte de antioxidantes, como flavonoides, caroteno e vitamina C.

Estes compostos previnem os danos provocados pelos radicais livres, tendo um papel protetor contra doenças crónicas de elevada incidência em Portugal, como o cancro ou as doenças cardiovasculares.

De salientar que estes componentes se mantêm em grande quantidade, mesmo após a sua transformação. O sumo e os derivados do marmelo apresentam ainda propriedades antimicrobianas.

A versão original deste artigo foi publicada na revista Saber Viver nº 245, novembro de 2020.
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