Em Portugal, chama-se cherovia e também chirivia, principalmente na Beira Baixa. Na Covilhã – região onde é bastante cultivada –, há até um festival todos os anos que homenageia esta raiz de sabor “refinadíssimo”, como diz Maria de Lourdes Modesto no seu livro Sabores com História.
Apesar do aspeto similar, a pastinaca não deve ser confundida com a cenoura, a começar pelo sabor menos doce (apesar do maior conteúdo de açúcar).
Na verdade, o sabor da pastinaca encontra-se algures entre o de uma cenoura e o de um nabo muito doces. Além disso, tem ainda um ligeiro sabor a noz e a avelãs. O seu cheiro é fresco e anisado, como se fosse uma combinação de hortelã e estrela de anis.
Muito versátil, a pastinaca pode ser cozida em água ou ao vapor, assada, estufada, usada em sobremesas e como base de sopas. É muitas vezes consumida em puré, podendo, até, substituir as batatas e as cenouras. Para os mais gulosos, no caso de se adaptar receitas de bolos, convém reduzir a quantidade de açúcar, uma vez que as pastinacas são bastante doces.
Se tiver a sorte de as encontrar no seu supermercado ou mercearia, evite as que estiverem moles, secas ou manchadas.
Conservam-se bem, mantidas no frigorífico, cerca de duas semanas.
A pastinaca é uma fonte de nutrientes
As pastinacas são mais ricas em vitaminas e minerais do que a sua ‘prima’ cenoura. Segundo se lê no site do Centro Vegetariano, “contêm pequenas quantidades de ferro e vitamina C.
São particularmente ricas em potássio, com 600 mg por cada 100 g. As pastinacas são, também, uma excelente fonte de fibra. Cada 100 g de pastinaca contém cerca de 55 calorias (230 kJ) de energia”.
Onde também pode encontrar pastinaca
Além de poder ser consumida fresca, a pastinaca é incluída em inúmeros snacks.