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5 dicas de um chef pizzaiolo para fazer a pizza perfeita em casa

5 dicas de um chef pizzaiolo para fazer a pizza perfeita em casa

Junte a família e prepare-se para fazer uma pizza verdadeiramente italiana e com qualidade. Um chef pizzaiolo diz-lhe tudo o que precisa de ter na cozinha.

Por Mar. 22. 2022

Imagine-se que o primeiro restaurante de pizza abriu em Nápoles, em 1831, e ainda hoje continua aberto. Diz-se que há registos de este prato já existir no Império Romano, mas parece que também foi visto noutros países como a Grécia e o Egípcio. De qualquer forma, a Itália tem o crédito de ser a mãe desta iguaria mundial.

Os restaurantes italianos são mais do que muitos, mas há quem prefira aventurar-se em casa e tentar fazer a pizza perfeita. Mas será que sabemos quais os passos certos?

O chef pizzaiolo Igor Penna, do restaurante Veramente – Pizza & Vino, em São Bento, Lisboa, partilhou algumas dicas fundamentais na confeção de uma pizza.

Conheça-os em baixo.

Dicas para fazer uma pizza caseira

Usar farinhas pouco refinadas

A pizza não tem de ser um prato pesado, nem para o estômago nem para a balança. Usar farinhas pouco refinadas, como uma farinha integral, rica em fibras, é uma opção mais saudável, pois ajuda no processo de digestão da refeição. Para uma massa perfeita, pode optar-se, por exemplo, por utilizar 70% de farinha integral e 30% de uma farinha tipo 00.

Deixar a massa descansar

As massas de fermentação longa são mais leves, mais fofas, não deixam a sensação de “pastilha elástica” na boca e permitem também uma digestão mais rápida. Por isso, após amassar a base da pizza, deve deixar-se a massa fermentar uma hora à temperatura ambiente.

Depois, a massa passa para o frigorífico, tapada com um pano húmido, durante pelo menos 24 horas — um tempo de espera que vai acabar por compensar na hora de servir.

Equilíbrio é a palavra-chave para qualquer prato e com a pizza não é exceção

Escolher produtos de qualidade

Devem usar-se poucos, mas bons produtos. A qualidade dos ingredientes vai ditar a qualidade e a riqueza de sabor da pizza e, consequentemente, o sucesso (ou não) de toda a experiência.

Um dos elementos essenciais é o queijo: vale a pena investir numa boa mozzarella fior di latte, cremosa e saborosa, em vez da mozzarella amarela comumente utilizada, habitualmente seca e menos rica.

Equilibrar sabores

Equilíbrio é a palavra-chave para qualquer prato e com a pizza não é exceção. O número de ingredientes a utilizar e a quantidade de cada um vai fazer a diferença a cada dentada. Basta utilizar dois ou três ingredientes saborosos, além do tomate e do queijo, e deve dispor-se uma pequena quantidade de cada um, para que nenhum se sobreponha. Para uma pizza de tamanho comum, individual, basta usar cerca de 40g de cada um desses produtos.

Cozinhar em dois tempos

Para não secar os ingredientes, a pizza deve ser cozinhada em duas fases: num primeiro momento, a base deve ser cozinhada apenas com um fio de azeite, num tabuleiro, num forno a 240/250 graus com ventilação, durante quatro minutos.

Só depois deve ser disposto o molho de tomate e os restantes ingredientes, voltando a pizza para o forno, agora durante três minutos e no modo grill. É importante tirar a ventilação para que, por exemplo, o molho de tomate não evapore, resultando numa pizza ressequida.

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