Começou por ser apenas uma caixa num canto do quarto. Lá dentro acumulava portas-chaves, bilhetinhos e outros cartões que achava engraçados. Passado um tempo veio outra caixa e outra e… outra. A tralha tornou-se tanta que, para abrir o armário, era preciso desviá-la. A história foi-nos contada há uns anos e encaixa perfeitamente neste artigo.
Também Paula Margarido, autora do livro Destralhe a sua Casa ouviu muitas histórias assim. Foi nelas que se inspirou para criar este guia prático para limpar, arrumar e organizar a casa, de forma a viver uma vida mais harmoniosa e feliz. Segundo a autora, “a tralha afeta-nos em função da quantidade de coisas que temos, do sítio onde as guardamos e de há quanto tempo as mantemos”.
Se é daquelas pessoas que também acumula caixas, caixinhas, caixotes e afins, conheça, a seguir, quais são as consequências que a tralha lhe traz, segundo a escritora.
Algumas das consequências de viver rodeada de tralha
• Faz-nos sentir cansadas e letárgicas, sem energia sequer para começar a destralhar;
• Mantém-nos presas ao passado;
• Altera a nossa vida social, pois ficamos envergonhadas por ter a casa tão desarrumada e suja que evitamos receber os amigos;
• Afeta o nosso peso. Uma pessoa obesa que ponha a casa “em dieta”, e comece a deitar fora o lixo, não se sente bem a comer comida pouco saudável;
• Causa um estado de confusão. Destralhar ajuda-nos a focar nos objetivos que queremos para a nossa vida;
• Contribui para a procrastinação;
• Causa desarmonia, discussões e zangas tanto em casa como no trabalho;
• Causa depressão. A energia estagnada puxa-nos para baixo e faz-nos sentir sem esperança.
Assume que tem a casa cheia de tralha?