O regresso às aulas é sempre uma altura entusiasmante para os mais novos. Afinal, quem é que não gosta de escolher uma nova mochila ou estojo para mostrar aos colegas na escola? No entanto, esta é também ser uma altura atarefa para os pais, que fazem de tudo para os filhos tenham todos os materiais necessários neste regresso às aulas.
Ora, acontece que este cenário é perfeito para ensinar aos mais novos algumas dicas financeiras básicas, por isso, porque não juntar o útil ao agradável? “Ao aproveitar este momento para ensinar conceitos como planeamento, escolhas conscientes e poupança, estamos a capacitá-las a tomar decisões financeiras informadas e cultivar uma mentalidade responsável em relação ao dinheiro”, afirma Cristina Judas, especialista em educação financeira infantil e fundadora da Hey! Möney.
Conceitos financeiros para ensinar neste regresso às aulas
1. Utilizar o que já tem: Antes de comprar novo material, incentive as crianças a avaliarem o que já têm. “Explique que reutilizar material do ano anterior é uma ótima maneira de poupar dinheiro e ser mais amigo do ambiente”, explica Cristina Judas.
2. Envolver as crianças no orçamento familiar: desta forma, os mais novos vão ganhando noção dos gastos relacionados com o regresso às aulas e de como é importante ter um planeamento financeiro.
3. Fazer escolhas conscientes do material escolar: é normal que as crianças queiram ter a mochila ou caderno da marca x ou y apenas porque estão na moda, mesmo que não sejam de qualidade ou práticas. Esta é uma boa altura para ensinar o valor da funcionalidade sobre o status.
4. Trabalhar em equipa: utilize a internet para comparar preços e encontrar ofertas. Incentive as crianças a ajudar na pesquisa de preços e promoções.
5. Criar uma lista de desejos e prioridades: peça às crianças para fazerem uma lista de desejos de materiais escolares, destacando as necessidades e os desejos. Isso ajuda a distinguir entre o essencial e o que não é.
6. Dar mesada: Use o regresso às aulas como uma oportunidade para começar uma mesada educativa. Isso permite que as crianças pratiquem a gestão do dinheiro de forma responsável.